Combustíveis

Ativa Investimentos aposta em queda do preço da gasolina nos próximos dias

Brasília – Postos de combustíveis ajustam os preços e repassam para o consumidor o aumento da alíquota do PIS e Cofins pelo litro da gasolina(Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Brasília – Postos de combustíveis ajustam os preços e repassam para o consumidor o aumento da alíquota do PIS e Cofins pelo litro da gasolina(Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Ativa Investimentos atualizou nesta quinta-feira, 2 de dezembro, a estimativa de defasagem do preço da gasolina doméstica para a internacional. Os modelos da corretora apontam que há um potencial baixista no preço brasileiro de -5%, sendo possível que a Petrobras promova uma redução no preço dos combustíveis nos próximos dias.

“O potencial baixista é fruto da queda no preço do barril de petróleo internacional, sendo negociado próximo aos US$ 70 dólares nesta quinta. Em geral, o mercado e diversas commodities reagiram à incerteza trazida pela nova variante Ômicron com o temor de possíveis novas restrições de mobilidade e queda de demanda”, explica Guilherme Sousa, economista da Ativa Investimentos.

Por volta de 12h, o contrato do petróleo tipo Brent para entrega em fevereiro registrava queda de 1,21%, negociado a US$ 68,04 o barril. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados liderados pela Rússia (Opep+) decidiu manter o plano de aumentar gradualmente a produção da commodity, mesmo com o cenário de mercado mais volátil diante da nova variante do covid-19, com aumento de 400 mil barris/dia a partir de janeiro.

Por outro lado, o economista-chefe da corretora, Étore Sanchez, lembra que o câmbio está cotado em R$S/U$S 5,68, puxado principalmente pelos diversos descalabros fiscais no âmbito doméstico. Ou seja, se ao menos continuasse estável nos últimos dias, o potencial de redução seria ainda maior.

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“Apesar da incerteza quanto à ação do cartel, bem como sua avaliação sobre o Ômicron, avalio que o que tem mais peso na reunião é a pretensão de diversas nações de usar a reserva estratégica. Com recursos finitos por parte das nações, incluindo os EUA, a estratégia dominante é acelerar esse processo”, diz Sanchez