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Conta de luz ainda deve continuar subindo, mas agora em ritmo menor – Edição da Manhã

O jornal O Estado de S. Paulo traz hoje (04/12) uma reportagem sobre expectativas para aumentos tarifários de energia elétrica em 2022. A projeção para o ano que vem ainda é de aumento nas tarifas, mas a decisão do governo de limitar o uso de termoelétricas e a importação de eletricidade de países vizinhos pode evitar um impacto maior nos bolsos dos brasileiros e mais pressão na inflação. A medida vem atrelada às previsões positivas de chuvas nos próximos meses. Contudo, a situação ainda requer cautela, já que não é possível indicar qual será o cenário dos reservatórios em 2022.

As térmicas continuarão sendo acionadas, mas a preferência, agora, de acordo com o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, é acionar “das mais baratas para as mais caras”. Na prática, a priorização dessas usinas, por meio da limitação da geração de térmicas e importação de energia a 15 mil megawatts médios, estabelecida desde quarta-feira (01/12), pode reduzir os encargos pagos por todos os consumidores, inclusive as grandes indústrias.

Especialistas do setor elétrico consideram acertada a decisão do governo. O ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Edvaldo Santana explica que a redução da geração de energia mais cara diminui o montante do Encargo de Serviços do Sistema (ESS), taxa que serve para manter a estabilidade do sistema elétrico, mas ressalta que o impacto é no sentido de apenas amenizar o que os brasileiros estão pagando. “Isso faz aumentar menos a conta de luz. Enquanto tiver encargo, tem custo para as tarifas, que pode ser maior ou menor”, afirmou. 

Governo não vê espaço no Orçamento para reajuste de servidores e auxílio-diesel

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Cálculos que a equipe econômica tem apresentado a integrantes do governo mostram que não é possível conceder um aumento generalizado para servidores públicos com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, aprovada pelo Senado nesta semana.

As contas também apontam para a falta de espaço para um auxílio-diesel para caminhoneiros autônomos. Ambas as medidas são promessas do presidente Jair Bolsonaro e teriam perdido força no governo nas últimas semanas, justamente pela falta de espaço no Orçamento. (O Globo)

PANORAMA DA MÍDIA

As limitações do Orçamento para atender às promessas do governo é o principal destaque da edição deste sábado (04/12) do jornal O Globo. Após aprovar a PEC dos Precatórios, que vai liberar R$ 106 bilhões do Orçamento para gastos extras, como o Auxílio Brasil de R$ 400, o governo anunciou o vale-gás para famílias de baxa renda e um estudo para dar subsídio ao transporte “dos mais vulneráveis”. Técnicos da equipe econômica, porém, alertam que mesmo com a limitação ao pagamento dos precatórios e a alteração no teto de gastos, faltarão R$ 2,6 bilhões para fechar as contas do ano.

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O jornal O Estado de S. Paulo traz como destaque da edição de hoje (04/12) uma reportagem a respeito dos gastos do governo federal com programas de transferência de renda em 2022. De acordo com a apuração do jornal, o gasto do governo com esses programas deverá ser R$ 11 bilhões menor do que o de 2021 e 22 milhões de famílias ficarão sem proteção social.

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A Folha de S. Paulo informa que os dados completos de milhões de brasileiros estão expostos na internet em sites que podem ser acessados por quem se dispuser a pagar uma mensalidade que varia em torno de R$ 200. São páginas criminosas que reúnem cadastros vazados do CadSUS, da Secretaria Nacional de Trânsito, da Receita Federal, do INSS, da empresa privada Boa Vista e do Sistema Nacional de Armas, da Polícia Federal.

De acordo com a reportagem, todas as informações ficam organizadas no que os vendedores apresentam como “painéis”. Para acessá-los, é necessário ter um login e uma senha. Os dados disponíveis incluem nome completo, endereço, CPF, RG, nome dos pais e irmãos, renda aproximada, foto e assinatura da CNH (caso tenha o modelo mais recente) e benefícios sociais, entre outros. É possível saber até se há um mandado de prisão em nome da pessoa.

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