Empresas

Reorganização societária dos acionistas da Cesp deve ocorrer até abril de 2022

A consolidação de uma nova empresa a partir da reorganização societária entre o grupo Votorantim e o fundo de pensão canadense CPP Investiments, incluindo a incorporação da Cesp, deve ocorrer no primeiro quadrimestre de 2020, afirmou o presidente da geradora paulista, Mario Bertoncini, nesta terça-feira, 7 de dezembro. “Se tudo correr bem, em havendo um acordo para uma transação, é bem provável que a gente tenha uma transação em algum momento do primeiro quadrimestre do ano [2022]”, disse o executivo, durante evento online transmitido pela Frontier Capital.

Reorganização societária dos acionistas da Cesp deve ocorrer até abril de 2022

A consolidação de uma nova empresa a partir da reorganização societária entre o grupo Votorantim e o fundo de pensão canadense CPP Investiments, incluindo a incorporação da Cesp, deve ocorrer no primeiro quadrimestre de 2020, afirmou o presidente da geradora paulista, Mario Bertoncini, nesta terça-feira, 7 de dezembro.

“Se tudo correr bem, em havendo um acordo para uma transação, é bem provável que a gente tenha uma transação em algum momento do primeiro quadrimestre do ano [2022]”, disse o executivo, durante evento online transmitido pela Frontier Capital. Segundo ele, o foco nesse momento é fazer com que a governança da operação se viabilize da melhor forma possível.

Em outubro, a Votorantim e a CPP Investments firmaram um memorando de entendimentos, por meio do qual iniciaram uma reorganização societária para consolidação de investimentos no setor de energia, incluindo a Cesp, e os braços de energia renovável e comercialização da Votorantim, a VTRM e a Votener.

Modernização

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Segundo Bertoncini, a crise hídrica recente evidenciou a necessidade de aperfeiçoamentos no modelo e na regulação do setor elétrico brasileiro. “O Brasil tem, sim, um gargalo em geração de energia, que já está sendo endereçado, é verdade. A crise hídrica deste ano apenas demonstra a urgência de a gente avançar numa agenda de modernização do setor elétrico brasileiro e da continuidade da expansão da capacidade de geração e transmissão”, completou o executivo.

Ele disse ainda acreditar que, nos próximos cinco anos, será implementado um conjunto de medidas regulatórias de modernização do setor elétrico brasileiro. Por isso, ele prevê que o mercado brasileiro pode dar um salto de crescimento expressivo nos próximos anos.

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