A Omega Geração e a Omega Energia anunciaram nesta segunda-feira (13/12) que a B3 aprovou o pedido de listagem da Omega Energia e a admissão da empresa no segmento Novo Mercado sob o código “MEGA3”, informa o Valor Econômico. No último dia 1º de dezembro, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) havia deferido o registro de companhia aberta na categoria “A”.
“Como consequência do deferimento dos pedidos apresentados à CVM e à B3, tornam-se eficazes os aumentos de capital da Omega Energia”, diz a empresa. Serão transferidas para a empresa as ações da Omega Geração, de titularidade de seus controladores e a totalidade das ações da Omega Desenvolvimento.
O conselho de administração da Omega Energia agora irá deliberar sobre a implementação ou renúncia das condições suspensivas da operação e fixar a data na qual a incorporação das ações produzirá efeitos, com a transferência da base acionária da Omega Geração para a Omega Energia.
Enauta: produção do campo de Manati foi interrompida após incidente com válvula submersa
A Enauta anunciou que a produção no Campo de Manati, localizado na Bacia de Camamu (BA), foi interrompida no último dia 10 de dezembro, em razão do fechamento indevido de uma válvula na parte submersa do gasoduto de exportação.
“O operador está avaliando as causas do incidente e ainda não há previsão de retorno. A companhia manterá o mercado informado dos desdobramentos acerca desse assunto”, comenta a Enauta. A Enauta possui participação de 45% no Campo de Manati. (Valor Econômico)
Petrobras: ANP define acordo de individualização da produção na jazida compartilhada de Mero
A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (13/12) que foi aprovada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) o acordo de individualização da produção (AIP) da jazida compartilhada de Mero, localizada na Bacia de Santos.
A jazida compartilhada de Mero corresponde a 96,5% da área do Campo de Mero (Contrato de Partilha de Produção LIBRA-P1) e 3,5% da área adjacente, que é da União, representada pela PPSA. Dentro dos 96,5%, a Petrobras terá a participação de 38,6% da jazida compartilhada. Shell Brasil e Total Energies terão 19,3% cada uma, enquanto CNODC e CNOOC Limited ficarão com 9,65% cada uma. (Agência Petrobras)
Alupar paga R$ 22 milhões e aumenta participação em transmissora
A Alupar Investimento aumentou em 14,7% sua participação acionária na controlada Transmissora Caminho do Café (TCC), após exercer a opção de compra de 30% das ações subscritas e integralizadas pelo Perfin Apollo Energia Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura, informou a companhia em comunicado ao mercado na noite da última sexta-feira (10/12).
Com a transação, que envolveu aporte aproximado de R$ 22,1 milhões equivalente a 21.907.253 ações ordinárias nominativas, o capital social da empresa na transmissora subiu de 51% para 65,70%. A TCC é formada por 288 Km de duas linhas de transmissão com conexões entre as subestações de Rio Novo do Sul e Mutum, passando por Minas Gerais e Espírito Santo. (Canal Energia)
EVA Energia investe para aumentar produção de biogás
A EVA Energia, subsidiária do Grupo Urca, está investindo R$ 50 milhões para aumentar a sua produção de biogás até o segundo semestre do ano que vem. Em entrevista à Agência Canal Energia, o presidente da empresa, Eduardo Lima, informa que a meta é sair dos atuais 2 MW para 18 MW. A EVA é uma empresa com a totalidade da sua operação baseada no biogás de produção em aterro ou a partir de fazendas de dejetos animais.
A empresa possui um projeto de biogás na fazenda Mano Júlio, na cidade de Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso. Os abates de suínos no local chegam a 550 mil por ano. Os dejetos são levados para grandes biodigestores fechados que acabam por virar biogás para geração de energia. “É a chamada economia circular, onde tudo é aproveitado e você não joga nada na atmosfera”, explica. Em 2022, a produção na Mano Júlio deve ir a 3 MW e já há capacidade para 4 MW.
PANORAMA DA MÍDIA
Subiu para dez o número de mortos em decorrência das fortes chuvas no sul da Bahia desde a semana passada, segundo balanço da Defesa Civil estadual. O governo baiano informa que as enchentes, que começaram no meio da semana passada, já impactaram mais de 220 mil pessoas.
Até a noite de ontem, tinham sido confirmadas sete mortes. Ao todo, de acordo a atualização da Defesa Civil da Bahia no início desta tarde, pelo menos 267 pessoas ficaram feridas e mais de 21 mil tiveram de deixar suas casas. Vinte e cinco cidades estão em situação de emergência. (UOL)
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O jornal O Estado de S. Paulo informa que o acordo que a empresa canadense Belo Sun firmou com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para explorar ouro em um assentamento da reforma agrária não é o único projeto que a empresa mira no Pará. Ao todo, a companhia tem 83 pedidos de pesquisa de ouro e lavra de ouro em vários municípios paraenses, todos próximos à hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu. Os pedidos foram apresentados ao longo dos últimos anos e estão registrados na Agência Nacional de Mineração (ANM). São pedidos ativos, ou seja, processos que estão à espera de autorização do órgão federal para serem levados adiante.