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Distribuidoras vão começar a repassar reajuste de 50% no gás encanado e no GNV – Edição da Tarde

Os preços do gás canalizado usado por residências e indústrias e o que é vendido nos postos para abastecer veículos no Rio de Janeiro podem sofrer um aumento de 50% no preço a partir do próximo mês, de acordo com fontes do jornal O Globo. A informação foi antecipada pelo colunista do Globo Ancelmo Gois, no último sábado (11/12).

Embora não confirme oficialmente o percentual, a Naturgy (antiga Ceg) disse que a partir do próximo mês vai repassar para o consumidor o reajuste do gás (molécula e transporte) comprado da Petrobras. Ainda de acordo com o jornal O Globo, o reajuste da Naturgy poderá vir acompanhado de aumentos por outras empresas. Em chamadas públicas para negociar contratos de longo prazo, com vigência de quatro anos, a Petrobras estipulou que o aumento de 50% vai vigorar a partir de 1º de janeiro de 2022, segundo a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás).

O uso rural da energia solar

Reportagem do portal Brasil Energia mostra que o uso da energia solar fotovoltaica em propriedades rurais está se espalhando pelo país devido à diminuição dos custos com energia elétrica proporcionada por essa fonte e à segurança energética, o que leva à otimização do desempenho das operações agrárias.

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Recentemente, os consumidores rurais ultrapassaram a marca de 1 GW em operação. Isto corresponde a 13,6% da potência instalada total de geração distribuída solar fotovoltaica no Brasil, que é de 7,7 GW, atrás apenas dos consumidores residenciais (42,8%) e comerciais (34,6%). Na comparação com o último dia do ano passado, quando o campo contava com 623 MW de energia solar distribuída, o crescimento foi de 60,5% para os pouco mais de 1 GW atuais.

De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), há quase 52 mil sistemas fotovoltaicos instalados em áreas rurais. Até o dia 8 de dezembro, foram registradas 23.595 conexões este ano, contra 16.923 em todo o ano de 2020 e apenas 8.530 em 2019. Ao todo, os sistemas em operação fornecem créditos para 73.768 unidades consumidoras, distribuídas por 4.322 municípios do país.

A reportagem explica que, no ambiente rural, a energia solar fotovoltaica pode ser usada para bombeamento de água para irrigação, operação de equipamentos agrários e refrigeração. Em termos de potência, os estados que lideram a geração distribuída solar rural são: Minas Gerais, com 309,8 MW e 15.583 sistemas; Rio Grande do Sul, com 155,6 MW e 10.767 unidades, e Mato Grosso, com 124,4 MW e 3.239 unidades.

Boletim regulatório do ONS traz edição especial com infográfico sobre apuração na transmissão

O Boletim Regulatório é um produto semanal do Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS) publicado no processo “Procedimento de Rede e Assuntos Regulatórios” do SINtegre. Em novembro de 2021, o boletim apresentou a edição especial que tratou do radar regulatório, citando o hidrogênio verde.

Neste mês de dezembro, o ONS publica o Boletim Regulatório com um infográfico que fala do processo da “Apuração da Transmissão”, realizado pela Gerência de Apuração da Operação (AOP) e pela Gerência de Contratos e Contabilização da Transmissão (SAC). Para conhecer o infográfico e saber mais sobre esse processo regulamentado clique aqui.

PANORAMA DA MÍDIA

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central sinalizou, em ata divulgada nesta terça-feira (14/12), que será preciso juros mais altos do que o previsto pelo mercado por todo o horizonte de política monetária, que vai até 2023. Essa é a estratégia, segundo o colegiado, que vai garantir não apenas a convergência da inflação para a meta, mas também a reancoragem das expectativas de inflação do mercado financeiro em torno dos objetivos do Banco Central. (Valor Econômico)

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Em um leilão com lances agressivos, ágios altíssimos e novos entrantes no setor de saneamento, incluindo empresas estrangeiras, o estado de Alagoas concluiu ontem (13/12), a concessão dos serviços de água e esgoto para a iniciativa privada. Ao todo, o Estado deve receber R$ 1,6 bilhão em outorgas. São previstos R$ 2,9 bilhões em investimentos ao longo do contrato. O mercado recebeu o resultado como uma conquista do novo marco regulatório e a expectativa é que novos leilões inundem ainda mais o setor de saneamento de recursos. (O Estado de S. Paulo)

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