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Venda de ativos da Petrobras acelera contratações e eleva salários do setor – Edição da Manhã

Reportagem do jornal O Globo destaca que o setor de petróleo e gás destoa do cenário geral de desemprego do país, com demanda aquecida por profissionais e salários mais altos. Dados da consultoria de Recursos Humanos Michael Page revelam alta de 440% na contração de profissionais entre média e alta gerência para o setor, de janeiro a novembro deste ano, ante o mesmo período de 2020.

Para 2022, a tendência é que o ritmo se mantenha, segundo a consultoria. Com isso, os salários já estão, em média, 10% mais altos e podem subir mais 20%, descontada a inflação, em 2022. O movimento é puxado principalmente pelas empresas privadas que compraram negócios da Petrobras e precisaram formar equipes. O programa de venda de ativos da estatal vem abrindo espaço para a movimentação de profissionais no setor, que enfrentou grave crise no início da pandemia, com a queda do preço internacional do petróleo.

Agora, a viabilidade dos projetos acompanha a alta da cotação do barril. O Brent passou de um patamar de US$ 50 para os atuais US$ 70 este ano, com expectativa de valorização pelo aumento da demanda global estimulando os investimentos das empresas.

Levantamento da LCA Consultores com base em informações do Ministério do Trabalho identificou uma retomada nas contratações do setor de exploração e produção a no segundo semestre, com saldo positivo de quase 500 vagas acumulado desde julho. O número de postos de trabalho no setor deve saltar dos atuais 285 mil para 620 mil até 2030, segundo previsão do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP).

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Além de engenheiros, geólogos e técnicos de campo, outros profissionais especializados no setor estão no alvo das empresas, como advogados e executivos para ocupar cargos em diferentes níveis de liderança. A alta demanda começa a se refletir já no aumento real dos salários, que ficam, em média, entre R$ 15 mil e R$ 30 mil, destaca a consultoria Michael Page.

Instalação de painéis solares no país tem alta demanda por financiamento; conheça quais linhas de crédito cabem no seu bolso

O portal Infomoney traz hoje (19/12) o resultado de um levantamento feito junto a bancos e instituições financeiras, em que localizou taxas de juros que começam a partir de 0,89% ao mês e prazos de pagamentos que podem atingir até 12 anos.

A reportagem informa que nos dez primeiros meses deste ano, o país registrou 450 mil novas instalações de painéis fotovoltaicos e atingiu 800 mil unidades consumidoras com esse tipo de energia – limpa e sustentável, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). A reportagem mostra, ainda, que a expansão do setor vem sendo sustentada, em grande parte, pelos financiamentos.

De acordo com a Greener, empresa baseada em São Paulo que pesquisa o mercado fotovoltaico, pouco mais da metade (54%) dos investimentos recentes em instalação de painéis e geração de energia solar no país foram realizados a partir de crédito contratado em instituições financeiras.

Segundo a Greener, micro e pequenos consumidores respondem por 74% das tomadas de crédito na aquisição do sistema. Empresários do setor dizem que a taxa paga nos financiamentos acaba compensando devido ao aumento das tarifas cobradas pelas concessionárias de energia elétrica. Além das taxas de juros e tempo de financiamento contratado, o levantamento feito pelo portal Infomoney indicou que o tempo de carência deve ser observado pelos tomadores do empréstimo.

Meta socioambiental é novo critério para remunerar executivos

Vincular o desempenho financeiro de uma empresa ao bônus dos executivos é uma prática comum no mercado. Mas se os princípios ESG (sigla em inglês para práticas ambientais, sociais e de governança) ganharam importância, por que não considerar a performance sustentável nesse cálculo? A pergunta é feita por reportagem da Folha de S. Paulo sobre o tema.

Para mostrar que o compromisso com a agenda vai além do marketing, empresas brasileiras começaram a atrelar a remuneração variável de suas lideranças a indicadores socioambientais. Um dos exemplos citados pela reportagem é o GPA, dono de marcas como Extra e Pão de Açúcar. Em 2021, a redução da pegada de carbono foi incluída no sistema de bônus de todos os executivos.

O grupo tem o compromisso de cortar suas emissões em 30% até 2025. Se não houver avanços de um ano para o outro, a penalização será no bolso. “Funciona como qualquer outra meta. Se nós atingirmos, temos o reconhecimento”, explica Mirella Gomiero, diretora executiva de Recursos Humanos, Sustentabilidade e Tecnologia do GPA.

PANORAMA DA MÍDIA

O sonho de uma vida melhor no exterior – e fugir do Brasil, marcado por longa crise econômica, violência urbana e fases de descontrole da pandemia – atrai cada vez mais gente, conforme reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. Não são apenas trabalhadores mais simples nem só a fuga de cérebros, dos que vão ocupar um emprego de ponta. São brasileiros de classe média, escolarizados, que cruzam a fronteira em busca de novas chances.

Segundo dados do Ministério de Relações Exteriores, houve alta de 16% no total de brasileiros no exterior entre 2018 e o ano passado: de 3,6 milhões para 4,2 milhões. Em uma década, o número aumentou 36%. Especialistas dizem ser difícil comparar o movimento dos últimos anos com períodos anteriores, mas eles veem aumento fora da curva.

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Levantamento feito pelo jornal O Globo mapeou 290 deputados e senadores — em sua maioria, próximos ao Palácio do Planalto — que, sem transparência, distribuíram recursos pelo país, a partir do chamado orçamento secreto. Os valores rastreados pela reportagem foram empenhados em 2020 e 2021 e chegam a R$ 3,2 bilhões, uma amostra dos R$ 36 bilhões que compuseram as emendas de relator no período. A reportagem ressalta que a Câmara Federal e o Senado resistem a prestar informações detalhadas sobre os repasses, o que só vai ocorrer por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

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A mais recente pesquisa do Datafolha sobre a eleição para a sucessão de João Doria (PSDB) no governo paulista mostra Geraldo Alckmin (sem partido), Fernando Haddad (PT) e Márcio França (PSB) como possíveis candidatos citados entre os entrevistados. O Datafolha traçou os cenários ao ouvir 2.034 eleitores de 13 a 16 de dezembro, em 70 municípios do estado. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos. (Folha de S. Paulo)

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