O Valor Econômico informa que a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) recomendou que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) vete a aquisição da Gaspetro pela Compass e que a Petrobras abra um novo processo de oferta de seu braço de distribuição de gás natural.
Em nota técnica enviada ao órgão antitruste, a ANP sugere que a petroleira permita que os interessados apresentem ofertas em separado por cada uma das concessionárias estaduais que compõem a Gaspetro. A agência entende que esse formato é mais propício à competição. Além disso, os demais sócios da Gaspetro nas distribuidoras – como os estados, a Mitsui e a Termogás – teriam mais tempo para fazer eventuais usos dos seus direitos de preferência para aquisição da fatia detida pela subsidiária da Petrobras nas concessionárias. A ANP sugere um prazo até 30 de julho de 2022 para encerramento do processo de alienação.
Valor adicionado de concessões da Eletrobras será atualizado pelo CNPE
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) vai se reunir na tarde desta terça-feira (21/12), para deliberar sobre a atualização do valor adicionado aos novos contratos de concessão das hidrelétricas da Eletrobras, no processo de privatização da empresa, informa o Canal Energia.
Os valores foram alterados pelos ministérios de Minas e Energia e da Economia, após a decisão do Tribunal de Contas de União por meio do Acórdão 3176, do último dia 15 de dezembro, conforme destacou a Eletrobras em comunicado ao mercado. Em 31 de agosto desse ano, o CNPE estabeleceu valor de R$ 62,5 bilhões pelos novos contratos de concessão das usinas da Eletrobras alcançadas pela lei 14.182. Desse total R$ 23,2 bilhões seriam pagos pela empresa à União pelas novas outorgas, na operação de capitalização, e R$ 29,8 bilhões aportados à Conta de Desenvolvimento Energético, para reduzir ao longo dos anos os encargos pagos pelos consumidores de energia elétrica.
Equatorial vende térmica ao Vulcan Fundo de Investimento por R$ 85 milhões
A Equatorial Energia celebrou o contrato de venda de toda sua participação societária na Gera Maranhão – Geradora de Energia do Maranhão S/A, para o Vulcan Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia, conforme comunicado divulgado na noite da ontem (20/12).
Como contraprestação pela aquisição, a Vulcan deverá pagar R$ 85 milhões, corrigido pelo CDI desde a data de assinatura do contrato e sujeito a eventuais ajustes conforme os termos. A conclusão da operação depende ainda da aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e credores da Gera Maranhão. Com sua efetivação, o Vulcan terá 50% do capital social da empresa. (Canal Energia)
Energia solar em telhados e terrenos de São Paulo avança, mas segue atrás de MG
Telhados e pequenos terrenos do estado de São Paulo ultrapassaram neste mês a marca de 1 gigawatt em geração de energia solar, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Segundo a associação, há mais de 111 mil sistemas instalados em casas, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos de quase 640 cidades. Ao todo, 128 mil paulistas consomem energia gerada pela tecnologia.
Ainda de acordo com a Absolar, São Paulo só fica atrás de Minas Gerais em potência instalada, com quase 13% do total nacional. Em terceiro lugar aparece o Rio Grande do Sul. No país, são 517 mil pontos de geração de energia solar própria em residências, segundo a entidade. (Folha de S. Paulo)
Alemanha aposta em energias limpas
O Brasil tem potencial de conseguir cerca de 200 mil novos empregos relacionados apenas à energia fotovoltaica até 2030. Alguns estudos mencionam 600 mil empregos criados pelo setor até 2035. Isso cria demanda imediata por profissionais ligados à geração de energias renováveis e eficiência energética. No médio e longo prazo, a descarbonização aumentará a procura por empregos ligados à mobilidade elétrica e redes inteligentes de transmissão de energia. O impacto da descarbonização energética exige requalificação e novos treinamentos.
A cooperação Brasil-Alemanha formou 3.180 profissionais em 2019 e 2020 no projeto Energias do Futuro. Mais de 77% estão trabalhando. Na energia fotovoltaica, cenários indicam que cada megawatt/hora instalado pode gerar entre 20 e 30 empregos no Brasil. O estudo “Profissões do Futuro na área de energia”, feito em parceria com os ministérios das Minas e Energia e Educação e outras entidades, cruza cenários de demanda por profissionais em áreas relacionadas à transição energética e à oferta educativa. Os dados foram apresentados na sexta-feira (17/12), em webinar da série Diálogos Futuro Sustentável, promovida pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS) e a Embaixada da Alemanha.
Na Alemanha, a abordagem no setor de energias renováveis atua nas profissões existentes – técnicos em eletrotécnica, eletroeletrônica e mecatrônica, por exemplo. As estratégias de curto e médio prazo são oferecer cursos de formação para ossetores eólico e fotovoltaico, e de longo prazo buscam a modernização e inclusão de novos conteúdos nos cursos técnicos existentes. “Caminhamos rumo à economia verde global”, lembrou Friederike Sabiel, conselheira de assuntos ambientais da Embaixada da Alemanha. (Valor Econômico)
PANORAMA DA MÍDIA
A arrecadação federal de impostos registrou uma real de 1,41% em novembro na comparação com o mesmo mês do ano passado e chegou a R$ 157,340 bilhões. Com o desempenho do mês, o recolhimento no ano atingiu a marca de R$ 1,685 trilhão, uma elevação real de 18,13% ante o mesmo período de 2020. (Valor Econômico)
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A Secretaria da Fazenda e Planejamento do governo do estado de São Paulo divulgou hoje (21/12) as alíquotas e o calendário de pagamento do IPVA 2022, que ficará em média 22,54% mais caro para os proprietários de veículos, com base em estimativa dos preços praticados no varejo, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O governo paulista ampliou para cinco o número de parcelas possíveis para a quitação do imposto. Quem pagar integralmente em janeiro receberá um desconto de 9%, enquanto pagamento de cota única ou parcelamento a partir de fevereiro terá um abatimento de 5%. (UOL)