Óleo e Gás

Credit Suisse eleva projeção do petróleo Brent para US$ 75 o barril em 2022

O Credit Suisse elevou a previsão do preço médio do petróleo tipo Brent para 2022, de US$ 69 por barril, para US$ 75 o barril. Para 2023, o banco ajustou sua projeção, de US$ 62 por barril para US$ 68 o barril. Para 2024 em diante, o banco manteve a projeção de longo prazo de US$ 62 o barril.

Credit Suisse eleva projeção do petróleo Brent para US$ 75 o barril em 2022

O Credit Suisse elevou a previsão do preço médio do petróleo tipo Brent para 2022, de US$ 69 por barril, para US$ 75 o barril. Para 2023, o banco ajustou sua projeção, de US$ 62 por barril para US$ 68 o barril. Para 2024 em diante, o banco manteve a projeção de longo prazo de US$ 62 o barril.

Segundo o Credit Suisse, a revisão para cima das projeções do preço do petróleo deve-se aos fundamentos de oferta e demanda mais restritos no curto e médio prazo.

“Embora o ciclo de notícias atual esteja focado na Omicron, acreditamos que seu impacto na demanda será menor do que o da variante Delta”, informou o banco, em relatório sobre o tema.

Na mesma linha, a última versão do Panorama Mensal do Petróleo, da MegaWhat Consultoria, indica que a elevação do preço do petróleo é impulsionada por um mercado com uma demanda superior à oferta.

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“A vacinação e gradual reabertura das economias estão puxando o consumo de combustíveis em uma velocidade mais rápida do que a oferta mundial. Com isso, o preço do petróleo e seus derivados como a gasolina, está aumentando ao redor do mundo”, informou a consultoria, no relatório.

Nesta semana, a Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados liderados pela Rússia (Opep+) aprovou um novo aumento de 400 mil barris diários na oferta de petróleo, a partir de fevereiro.

Em relatório publicado nesta quinta-feira, 6 de janeiro, a Moody’s Investors Service destacou que as petroleiras estatais terão um desafio pela frente para garantir segurança energética e lidar com a pressão contínua por pagamento de mais dividendos e impostos aos respectivos governos, preocupados com déficits fiscais mais elevados e o crescente mal-estar social. De acordo com a agência, as agendas energética e ambiental que os governos e os reguladores implementarão serão determinantes para os negócios das companhias de óleo e gás e o acesso recursos financeiros. A Moody’s acrescenta o risco político colocado para as petroleiras estatais na América Latina, como a Petrobras, a Pemex (México) e a Ecopetrol (Colômbia).

* Texto atualizado às 10h53 para inclusão de informações adicionais.

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