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Agentes varejistas somavam 925 ativos representados em novembro de 2021 – Edição da Tarde

O volume de ativos representados por varejistas saltou de 508 em novembro de 2020 para 925 no mesmo mês de 2021, uma alta de 82,1%, de acordo com o boletim InfoMercado Dados Gerais, publicado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Os montantes dos contratos de compra negociados na categoria cresceram de 99,5 MW médios para 146,9 MW médios, na mesma base de comparação.

As informações consideram os resultados de consumidores livres, especiais, autoprodutores e produtores independentes que estão cadastrados na organização sob responsabilidade de agentes da categoria varejista. Ao todo, até o final do ano passado, a Câmara contava com 38 comercializadores que fazem parte dessa modalidade. (Fonte: CCEE)

Preço por oferta no Brasil deve demorar, avalia Thymos

Reportagem do Canal Energia informa que o preço por oferta é um mecanismo viável de ser introduzido no Brasil, mas um cenário otimista essa ação ficaria para a segunda metade da década apenas. Isso porque o país precisa iniciar as discussões complexas de aprimoramentos de pontos que são demoradas. Entre esses pontos estão o modelo de preços atual, o mecanismo de realocação de energia (MRE) e ainda, o estabelecimento de regras de transição para essa evolução rumo a uma economia de mercado no setor.

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Essa é a avaliação do sócio e diretor da Thymos Energia, Alexandre Viana. Segundo ele, o país ainda possui uma longa lista de ações para então partir para o modelo de preços por oferta. O executivo defendeu, por exemplo, o aprimoramento de modelos atuais antes de partir para outro modelo. E ainda a adoção de um período de transição, pois trata-se de mudanças de grande impacto e que, por isso, precisam ser aplicadas de formas fundamentadas e organizadas.

Copel avalia aquisição da Rio Energy e pode pagar até R$ 5 bilhões

Interessada em expandir a participação das fontes eólica e solar para 25% do seu portfólio de geração de energia nos próximos anos, a Companhia Paranaense de Energia (Copel) avalia a compra da Rio Energy, que está à venda por R$ 5 bilhões, disseram ao Broadcast Energia fontes próximas à empresa. Outro ativo de geração renovável disponível no mercado e que a estatal paranaense teria avaliado é a Ibitu Energia (antiga Queiroz Galvão Energia), que hoje está sob gestão da norte-americana Castlelake.

O jornal O Estado de S. Paulo, que publicou a informação, ressalta que hoje, uma das alternativas colocadas à mesa seria a Copel fazer uma oferta pela Rio Energy, que no ano passado desistiu de abrir capital na Bolsa. Conforme apurou o Broadcast Energia, essa transação poderia acontecer com a participação de um parceiro. Caso a operação de fato ocorra, a estatal paranaense acessaria um portfólio de aproximadamente 1,1 gigawatt (GW) em projetos em operação comercial ou em implantação na Bahia e no Ceará.

Governo precisa se preparar para novas crises de energia, dez TCU

Em editorial publicado hoje (14/01), o jornal O Globo afirma que “são extremamente preocupantes as conclusões do relatório preliminar do Tribunal de Contas da União (TCU) a respeito da crise do setor de energia no ano passado”.

O editorial ressalta que o documento do TCU foi enviado para análise do Ministério de Minas e Energia (MME), e “comprova falhas de estratégia, planejamento e comunicação”. A principal conclusão da análise do Tribunal conclui que “não há um plano estratégico de contingência para situações críticas, resultando em medidas tomadas de maneira açodada e com pouca previsibilidade”.

O editorial destaca que “dependente das hidrelétricas para gerar 65% da energia que consome, o Brasil não tem alternativa a não ser rezar para São Pedro. Se chove e os reservatórios enchem, todos respiram aliviados”.

PANORAMA DA MÍDIA

A variante ômicron do novo coronavírus está alimentando uma enorme onda nos Estados Unidos que está levando os hospitais à beira do colapso em 24 estados, de acordo com dados publicados pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos do país. Pelo menos 80% dos leitos hospitalares estavam ocupados em 24 estados ontem (13/01). (O Estado de S. Paulo)

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