Distribuição

MME calcula R$ 2,4 bilhões de bônus com programa de redução voluntária

MME calcula R$ 2,4 bilhões de bônus com programa de redução voluntária

O Ministério de Minas e Energia (MME) divulgou nesta quinta-feira, 21 de janeiro, uma projeção de R$ 2,4 bilhões de bônus nas contas de energia elétrica para os consumidores em janeiro. As projeções iniciais da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) indicava um custo da ordem de R$ 1,7 bilhão.

O bônus é resultado do programa de incentivo à redução voluntária do consumo de energia, e economizou aproximadamente 2,7% da demanda verificada no país de setembro a dezembro de 2020.

Segundo a pasta, o programa gerou uma economia de 5,6 milhões de MWh no período, o que representa cerca de 4,5% a menos na tarifa do consumidor residencial. O montante seria o suficiente para abastecer 32,8 milhões de famílias por mês, ou o equivalente ao consumo anual do estado da Paraíba ou do Rio Grande do Norte.

O valor também corresponde 3,81% da capacidade máxima de armazenamento no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, e a energia equivale à geração das termelétricas de Angra I e II durante cerca de quatro meses do ano.

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O ministério ainda aponta em termos de benefícios econômicos indiretos, considerando que o custo da usina mais cara despachada no período de outubro a dezembro foi de R$ 2.533,20/MWh (UTE Araucária) e que o custo do programa foi de R$ 500/MWh, pode-se estimar que os consumidores economizaram quatro vezes mais, ou seja, R$ 9,6 bilhões, caso se substituísse o programa por geração termelétrica adicional ao custo da UTE Araucária.