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Decreto para eólicas offshore promete destravar aportes – Edição da Manhã

Reportagem do Valor Econômico indica que o decreto 10.946/2022 sobre as principais diretrizes para os projetos eólicos em alto-mar (offshore) no Brasil, publicado pelo governo federal, causou boa impressão em agentes do setor elétrico e promete destravar investimentos no Brasil.

O principal ponto no documento trata da cessão de uso de espaços físicos e aproveitamento dos recursos naturais para essa modalidade de geração renovável. O Valor já havia noticiado que gigantes, como Shell e Iberdrola, miram o Brasil pelo grande potencial, mas aguardavam um ambiente regulatório mais seguro para iniciar os investimentos.

O documento aponta que o Ministério de Minas e Energia (MME) deve editar normas complementares ao texto original em até 180 dias, que ocorrerá até 15 de junho. Especialistas e entidades internacionais dizem que a medida afasta o risco jurídico e regulatório e dá a largada para que os projetos nos mares do Brasil saiam do papel.

Para a Abeeólica, associação que representa o setor, a publicação é um avanço crucial para que o Brasil possa destravar investimentos e implantar parques eólicos offshore com segurança para o investidor, governo e sociedade.

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Aneel libera estudos para instalar três megausinas de energia na Amazônia

O jornal O Estado de S. Paulo informa que a Eletrobras e sua subsidiária Eletronorte receberam aval da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para levar adiante o plano de erguer três grandes hidrelétricas na Bacia do Rio Tapajós, na Amazônia, uma das áreas mais preservadas da região.

Nesta semana, a agência aprovou o pedido das estatais de elaborar os estudos de viabilidade técnica e econômica das usinas de Jamanxim, Cachoeira do Caí e Cachoeira dos Patos, hidrelétricas que somariam mais de 2,2 mil megawatts, o suficiente para abastecer mais de 3 milhões de famílias. Os levantamentos poderão ser realizados até 31 de dezembro de 2023. Há mais de dez anos, a Aneel recebe pedidos para estudar a construção dessas usinas, mas estas nunca foram viabilizadas.

Eletrobras e Eletronorte estão no “Consórcio Tapajós”, criado para viabilizar essas hidrelétricas que, há mais de uma década, não saem do papel devido aos possíveis impactos sobre áreas de conservação e terras indígenas.

Urca Energia compra Gás Verde e venderá biometano

O Valor Econômico informa que o grupo Urca Energia, que atua na geração elétrica e comercialização de energia, biometano e gás natural, fechou um acordo para a compra da Gás Verde, empresa de biogás da JMalucelli. O negócio é da ordem de R$ 1,2 bilhão, incluindo o valor da compra do ativo e os novos investimentos na expansão do negócio – que posiciona a Urca como maior fornecedora de biometano do país, por meio da planta em operação no aterro sanitário de Seropédica, no Rio de Janeiro.

Com a aquisição, a Urca assume ainda duas termelétricas a biogás em aterros em Nova Iguaçu e São Gonçalo, também na região metropolitana do Rio. A ideia da companhia, no entanto, é substituir as usinas por plantas de produção de biometano (produzido por meio do processamento do biogás) nos dois aterros. Com isso, a Gás Verde deixa de vender energia elétrica para se concentrar na comercialização do gás renovável – produto equivalente ao gás natural.

Receita da Tesla supera expectativas, mas montadora alerta para falta de insumos

A montadora de veículos elétricos Tesla afirmou ontem (26/01) que os problemas da cadeia de suprimentos devem continuar neste ano, após divulgar receita trimestral recorde que superou estimativas de investidores.

A receita subiu para US$ 17,72 bilhões (R$ 96,39 bilhões) no quarto trimestre, ante US$ 10,74 bilhões (R$ 58,42 bilhões) um ano antes. Analistas esperavam que a fabricante de veículos reportasse receita de US$ 16,57 bilhões (R$ 90,14 bilhões). A montadora entregou um número recorde de veículos, apesar dos reveses na cadeia de suprimentos. (Folha de S. Paulo – com informações da agência Reuters)

PANORAMA DA MÍDIA

Projeto para três megausinas na Amazônia avança após dez anos – esta é a manchete da edição de hoje (27/01) do jornal O Estado de S. Paulo (conforme resumo nesta edição do MegaExpresso).

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Contas básicas, como luz, gás e telefone, já representam 23,9% das dívidas dos brasileiros, levando a risco de corte de fornecimento. Esse grupo está atrás apenas da inadimplência com cartões de crédito e bancos (27,7%). (O Globo)

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Quatro em cada dez crianças e adolescentes avaliados em estudo do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo continuam sofrendo efeitos prolongados da covid-19 nas 12 semanas seguintes à infecção. A conclusão reforça a necessidade de vacina desse grupo como medida preventiva e de acompanhamento dos infectados por um período maior. (Folha de S. Paulo)

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Com excesso de chuvas em algumas regiões e seca em outras, a contribuição da agropecuária para o produto interno bruto (PIB) do país – vista como um dos pilares da atividade em 2022 – deve ficar abaixo do esperado. Apesar da previsão de desempenho positivo para o setor, após a queda projetada para o número oficial de 2021, os problemas climáticos têm levado a revisões nas estimativas de crescimento econômico. (Valor Econômico)

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