Consumo

Tarifa residencial acumula alta de 16,2% em 2021, aponta boletim do MME

Tarifa residencial acumula alta de 16,2% em 2021, aponta boletim do MME

A tarifa média nacional de eletricidade residencial acumulou alta de 16,2% no ano, segundo dados do Boletim Mensal de Energia de novembro/2021, divulgado nesta terça-feira, 1º de fevereiro, pelo Ministério de Minas e Energia (MME). O boletim aponta o maior crescimento na comparação anual da tarifa residencial dos últimos três anos, enquanto nas classes comercial e industrial a alta foi ainda maior, respectivamente, de 18,2% e 17,6%.

Já a oferta interna de energia elétrica (OIEE) apresenta uma alta de 4,7% até novembro, no entanto, puxada uma expansão dos combustíveis fósseis acima de 10%. Segundo o MME o aumento é decorrente de dois motivos: recuperação de setores com queda de consumo em 2020, devido à pandemia da covid-19 (transportes e indústria), e uma maior geração térmica por conta da crise hídrica.

Dentro desse aumento, está prevista uma expansão dos combustíveis fósseis acima de 10% em 2021, por duas razões principais: recuperação de recuos ocorridos em 2020 devido à pandemia do covid-19 (transportes e indústria) e maior geração térmica por conta da crise hídrica do último ano.

Já as fontes renováveis deverão recuar perto de 4%, apesar de aumentos acima de 20% na eólica e de 60% na solar. A expectativa é fechar o ano com 44,5% de participação de renováveis em 2021, ante aos 48,4% de 2020.

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De acordo com o boletim, as fontes hidráulica e a biomassa, com grande representação na matriz brasileira, tiveram recuo, respectivamente de 10% e 4%, afetando o indicador total.

O boletim também mostra que a oferta de energia elétrica por gás natural cresceu acima de 50% em 2021. Na geração solar, foi estimado um crescimento da geração distribuída de 120%, quatro vezes o indicador da geração centralizada.

Outro destaque da publicação do MME foi a produção de petróleo, que cresceu 3,9% em novembro de 2021, sobre igual mês de 2020, mas acumula baixa de 2,2% no ano. A produção de gás natural cresceu 8,1% em novembro, e acumula alta de 5,0% no ano.

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