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Privatização da Eletrobras pode ser cancelada por erro “gigantesco” – Edição da Tarde

O Valor Econômico informa que um erro metodológico identificado nos estudos técnicos referentes à privatização da Eletrobras revelou uma subavaliação “gigantesca” no valor da outorga que deverá ser paga ao governo pelos novos donos da empresa.

O montante exato só será conhecido quando o ministro Vital do Rêgo devolver o processo ao plenário do Tribunal de Contas da União (TCU), o que deve ocorrer entre o fim deste mês e o começo de março. Vital pediu vista do caso na última sessão do ano passado, quando o relator, ministro Aroldo Cedraz, apresentou seu voto com uma série de ressalvas, entre as quais o próprio valor da outorga, definido em R$ 23,2 bilhões.

Segundo o Valor apurou, o gabinete de Vital do Rêgo identificou uma falha metodológica relacionada à potência das usinas hidrelétricas da Eletrobras, o que revelou subavaliação “expressiva” no valor final da outorga. O suposto erro elevaria em bilhões de reais o montante a ser pago pelos novos controladores.

Privatização da Eletrobras permitirá compra de ações com FGTS

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O portal de notícias UOL traz informações a respeito da possibilidade de o investidor adquiris ações da Eletrobras, na B3, após a privatização da estatal elétrica. A compra será permitida até mesmo com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A reportagem ouviu especialistas do setor financeiro, que explicaram como vai funcionar a venda de ações.

O chefe de análise de ações na Órama Investimentos, Phil Soares, explicou que além de ser listada na Bolsa onde é realizada a abertura de capital (processo chamado de IPO, que é quando a empresa estreia no mercado de ações), a companhia também pode estar presente em outras Bolsas de Valores mundo afora. A Eletrobras ampliará sua gama de acionistas, atraindo também investidores americanos.

Com a desestatização, o plano do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é que trabalhadores possam usar até 50% do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) — a partir de R$ 200 — para comprar ações da Eletrobras. A expectativa é de que cerca de R$ 6 bilhões do fundo sejam destinados para este fim.

No processo de privatização, os antigos acionistas terão prioridade para a compra das novas ações. Se esse acionista optar por não participar, ele terá uma fração menor na participação total da companhia.

Seis empresas do sistema Eletrobras aderem à greve do setor

O jornal GGN informa que aumentou a adesão dos trabalhadores das empresas que compõem o sistema Eletrobras à greve da categoria, que teve início em 17 de janeiro apenas em Furnas, onde trabalham 2 mil pessoas entre eletricitários e pessoal administrativo.

Além da própria Eletrobras, a paralisação por tempo indeterminado, atinge o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), a Eletronorte, a Eletrosul e a Chesf. A reportagem explica que os trabalhadores de cada uma das seis empresas do sistema têm a suas próprias reivindicações, mas todos têm em comum reivindicações relacionadas à cobrança nos planos de saúde. Os consumidores não estão sendo prejudicados pela paralisação.

Potigás anuncia redução de 10% no preço do gás natural no RN

O portal de notícias G1 informa que os usuários do gás natural canalizado no Rio Grande do Norte devem pagar mais barato pelo combustível a partir deste mês de fevereiro. A redução da tarifa foi autorizada pela Agência Reguladora dos Serviços Públicos (Arsep/RN) e publicada na edição de ontem (01/02) no Diário Oficial do Estado.

Segundo a Companhia Potiguar de Gás (Potigás), a diminuição ficou em torno de 10% e vale para todos os segmentos de atuação da empresa. No caso do gás natural veicular (GNV), a redução será de R$ 0,37 no metro cúbico do combustível.

Segundo a Potigás, a medida foi possível porque o estado não conta mais com fornecimento exclusivo da Petrobras para suprir o mercado local. Desde 1º de janeiro, a companhia tem contrato com a empresa Potiguar E&P, vencedora da chamada pública realizada em 2021 para compra de gás.

Unidade de energia renovável da petroleira TotalEnergies comissiona dois parques eólicos no Brasil

A Total Eren, braço de energia renovável da petroleira francesa TotalEnergies, comissionou dois parques de energia eólica no Brasil, conforme informação do Valor Econômico. A companhia iniciou operações nos parques eólicos Terra Santa, com 92,3 megawatts (MW) de capacidade, e Maral, com 67,5 MW, ambos localizados no Rio Grande do Norte.

Os parques têm contratos privados de compra e venda de energia (PPAs) de 20 anos com a Cemig Geração e Transmissão. Juntos, os projetos vão gerar 730 gigawatts-hora (GWh) por ano, o suficiente para abastecer mais de 400 mil residências, segundo estimativas da Total Eren. O investimento total nos complexos eólicos foi de R$ 829 milhões.

Obra de linhão na Amazônia segue parada quatro meses após anunciada por Bolsonaro

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que quatro meses após o presidente Jair Bolsonaro ter anunciado que o linhão de energia que ligaria Roraima ao sistema nacional de transmissão a obra continua parada.

A concessionária Transnorte Energia (TNE), dona do projeto, culpa o governo federal pela demora. Em uma carta enviada duas semanas atrás para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a TNE reclama que não consegue entrar na terra indígena Waimiri Atroari, que é cortada pelo traçado de sua linha, porque não chegou a um acordo definitivo com os indígenas e que, por isso, não consegue autorização para iniciar o projeto.

Dome Ventures adquire paraibana Tradenergy e inaugura portfólio de investimentos

A Dome Ventures, pertencente ao Grupo FCJ, anunciou a aquisição da paraibana Tradenergy. A investidora, que nasceu com o objetivo de contribuir para o avanço digital do setor público selecionando e desenvolvendo inovações aplicadas e startups, decidiu apostar na empresa de tecnologia voltada para gestão e conhecimento sobre consumo de energia como sua primeira investida.

O valor da operação não foi informado, mas as empresas disseram ao Broadcast Energia (plataforma do jornal O Estado de S. Paulo, com notícias sobre o mercado financeiro) que se trata, em grande medida, de investimento “smart money“. Adicionalmente, indicaram que haverá uma verba com destinação exclusiva para a construção de uma usina fotovoltaica para atender o mercado de consumidores de energia governamentais, como secretarias de saúde, educação, e administração, das esferas municipal, estadual ou federal, o denominado “Business to Government” (B2G).

PANORAMA DA MÍDIA

O governo federal anunciou nesta quarta-feira (02/02) que aposentados, pensionistas e outros titulares de benefícios não terão que fazer mais a prova de vida presencialmente. Esse trabalho será feito pelo próprio governo, que consultará bases de dados públicas e privadas para saber se a pessoa continua viva. O anúncio foi feito durante cerimônia no Palácio do Planalto, na qual o presidente Jair Bolsonaro assinou uma portaria com as novas regras. A prova de vida tem o objetivo de evitar fraudes no pagamento de benefícios. De acordo com o governo, cerca de 36 milhões de pessoas tinham que fazer a medida todos os anos. (O Globo)

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