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PDE 2031: importante conhecer e contribuir – Edição da Manhã

Em artigo publicado hoje (05/02) pelo portal Brasil Energia, o engenheiro Wagner Victer, ex-conselheiro do Conselho Nacional de Pesquisa Energética (CNPE), destaca a relevância para o setor do Plano Decenal de Expansão de Energia 2031, que está em consulta pública até 23 de fevereiro.

O PDE 2031, coordenado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), com a participação da Empresa de Pesquisa Energética (PDE), indica os cenários e desafios para as fontes energéticas do país e as perspectivas para a próxima década.

No entender de Wagner Victer, a leitura do documento é uma ação obrigatória para os profissionais da indústria de energia, mesmo estando, ainda, em caráter preliminar. “Da mesma forma, é relevante para as empresas da área de energia elétrica, petróleo e gás natural, e também para aquelas cujas atividades estão ligadas às chamadas energias alternativas.”

O articulista ressalta que o texto do PDE em consulta pública, “além de considerar o potencial que temos nas áreas de petróleo, gás natural e de geração hídrica, cobre outras perspectivas da transição energética, com tendências para o hidrogênio, biocombustíveis, energia solar, energia eólica e para os resíduos sólidos urbanos, ou seja, as chamadas energias novas não convencionais”. Ele afirma, ainda, que “nesse ponto o PDE-2031 acerta ao propor uma maior diversificação das fontes de geração no país”.

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Dona de Linhão de Tucuruí, na Amazônia, diz que ‘é impossível’ indenizar indígenas por impacto

A construção da linha de transmissão de energia entre Manaus (AM) e Boa Vista (RR) está travada devido a um impasse financeiro entre os donos do projeto e os indígenas que terão suas terras cortadas pelo projeto, conforme reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

No dia 28 de janeiro, o assunto foi tema de uma reunião entre a concessionária Transnorte Energia, dona do projeto, e a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Ainda segundo a reportagem, a empresa – formada pela estatal Eletronorte e a companhia Alupar – disse que “é impossível fazer o pagamento do valor solicitado pela associação indígena” que representa o povo Kinja, da terra indígena Waimiri Atroari, por onde há previsão de passarem 122 quilômetros da rede de energia elétrica.

Aos técnicos da agência reguladora, a concessionária declarou que a licença de instalação da linha que recebeu em setembro, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e que libera o início das obras, inclui uma série de custos ambientais que remontam a cerca de R$ 80 milhões. “No entanto, os índios solicitam R$ 190 milhões”, afirmou a diretoria da empresa.

Petrobras conclui venda de ativos de E&P em Alagoas

A Petrobras finalizou ontem (04/02) a venda da totalidade de sua participação em sete concessões denominadas Polo Alagoas, localizadas no estado de Alagoas, para a empresa Origem Energia.

De acordo com informação da Agência Petrobras, a operação foi concluída com o pagamento de US$ 240 milhões para a estatal. O valor recebido no fechamento se soma ao montante de US$ 60 milhões pagos à Petrobras na assinatura do contrato de venda, totalizando US$ 300 milhões.

O Polo Alagoas compreende sete concessões de produção, seis terrestres (Anambé, Arapaçu, Cidade de São Miguel dos Campos, Furado, Pilar e São Miguel dos Campos) e a concessão do campo de Paru localizada em águas rasas, com lâmina d’água de 24 metros. A produção média do polo em 2021 foi de 1,62 mil bpd de óleo e condensado e de 550 mil m³/d de gás gerando 0,81 mil bpd de LGN (líquidos de gás natural).

Além dos campos e suas instalações de produção, está incluída na transação a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) de Alagoas, cuja capacidade de processamento é de 2 milhões de m³/dia, sendo responsável pelo processamento de 100% do gás do polo e pela geração de LGN.

Elevação do armazenamento acelera no Sudeste, aponta ONS

O replecionamento dos reservatórios no maior submercado do país, o Sudeste /Centro-Oeste continua e acelerou na comparação com o esperado na semana passada. A primeira revisão semanal do Programa Mensal de Operação (PMO) aponta que a expectativa é encerrar fevereiro 4,5 pontos porcentuais acima do que era projetado sete dias atrás. Agora a nova estimativa é de que fique em 58,4% ante os 54% calculados na versão inicial do PMO. Se a previsão se confirmar, representará um aumento de 14,3 p.p. ao longo dos próximos 24 dias.

Para os outros três submercados não há uma tendência única. No Nordeste é esperado aumento para 79,4%, elevação em 5,4 p.p. enquanto no Sul e no Norte os níveis devem recuar ante o nível atual, para 34,7% e 70,3%, respectivamente. (Canal Energia)

PANORAMA DA MÍDIA

O principal destaque da edição deste sábado (05/02) dos jornais O Globo e Folha de São Paulo é o acordo firmado ontem entre China e Rússia, em meio a tensões com os Estados Unidos e a Organização para o Tratado do Atlântico Norte (Otan) por causa da questão ucraniana.

A reunião entre os presidentes da China, Xi Jinping, e da Rússia, Vladimir Putin, demonstrou um aprofundamento da relação entre os dois países. Uma declaração conjunta foi divulgada após o encontro. Putin e Xi acusam “certos Estados e certas alianças e coalizões políticas e militares” de minar a “estabilidade estratégica global” ao se comportarem de acordo com uma “ideologia da Guerra Fria” e tentarem impor “seus próprios padrões democráticos” a outros países.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que a menos de um ano das eleições, deputados e senadores continuam a desrespeitar as determinações do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os critérios de transparência que devem ser adotados no repasse de verbas públicas e promovem nova farra bilionária com recursos do orçamento secreto. Entre 13 e 31 de dezembro, o relator-geral do Orçamento, senador Márcio Bittar (PSL-AC), registrou no site do Congresso indicações no valor de R$ 4,3 bilhões, mas os nomes dos congressistas que apadrinharam os pedidos foram ocultados em 48% dos repasses.



 

 

 

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