O portal EPBR traz informações a respeito do andamento, no Legislativo, do projeto que regulamenta o mercado de carbono no país. A reportagem explica que a lei que criou a política nacional de mudança do clima, em 2009, previu o desenvolvimento do mercado brasileiro de redução de emissões, um mecanismo de compensação financeira para quem instituísse projetos de redução ou remoção dos chamados gases do efeito estufa.
Agora, o projeto 528/21 está pronto para ser votado no plenário da Câmara, em regime de urgência. O projeto propõe a regulamentação desse mercado. A proposta, do deputado Marcelo Ramos (PL/AM), cria um Sistema Nacional de Registro, que vai concentrar informações sobre os projetos de remoção ou redução de gases e sobre as transações nacionais e internacionais com os créditos de carbono que têm origem no Brasil.
Também serão estabelecidos os parâmetro para a definição dos valores de carbono, a partir de padrões de certificação. O projeto determina ainda a criação de um órgão que vai administrar o sistema de registro e propor metas de compensação ambiental que estejam de acordo com os tratados internacionais de combate às mudanças climáticas.
Alta do petróleo deve levar a novos aumentos nos combustíveis no Brasil, dizem analistas
A recente alta no preço do barril de petróleo no mercado internacional pode levar a Petrobras a anunciar novos reajustes nos preços dos combustíveis no mercado brasileiro nos próximos dias, apontam analistas, de acordo com análise publicada no site do Valor Econômico (o jornal não circula em versão impressa aos finais de semana).
Na última sexta-feira (04/02), os preços do petróleo fecharam em novas máximas de sete anos com temores sobre a oferta. Nas contas do presidente do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) e especialista em energia, Adriano Pires, os preços do diesel e da gasolina no mercado interno já teriam chegado até sexta-feira a uma defasagem de 10% em relação à paridade internacional.
Nesse dia, o barril de petróleo tipo Brent, principal referência internacional, e o WTI, índice americano para a commodity, ultrapassaram a barreira dos US$ 90 pela primeira vez desde 2014.
Braskem adquire participação minoritária em empresa de reciclagem Nexus
A Braskem comunicou ao mercado na semana passada, que investiu capital para compra de participação acionária minoritária na Nexus, empresa de reciclagem de plásticos. De acordo com a petroquímica, os materiais seriam destinados a aterros sanitários, mas são usados na produção de plásticos virgens sustentáveis, matérias-primas circulares. A petroquímica afirma que o investimento está em linha com o objetivo de eliminação de resíduos plásticos, com projetados voltados a infraestrutura de reciclagem, reciclagem mecânica e reciclagem avançada. (Valor Econômico)
PANORAMA DA MÍDIA
O principal destaque da edição deste domingo (06/02), do jornal O Globo, são os casos de linchamento no Brasil, como o de Moise Kabagambe, refugiado congolês que morreu a pauladas na semana passada, no Rio de Janeiro. Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, em 69 anos, pelo menos 2.579 pessoas foram alvo da fúria coletiva.
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A Folha de S. Paulo informa que enquanto o espaço para investimentos no Orçamento do governo federal encolhe ano a ano, o Ministério da Defesa tem conseguido driblar os cortes e até elevar sua fatia nessas despesas, ganhando prioridade em relação a áreas como saúde, educação e infraestrutura. Em 2022, a Defesa tem uma reserva de R$ 8,7 bilhões para investimentos, o equivalente a 20,7% dos R$ 42,3 bilhões autorizados para este ano.
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Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo indica que o investidor brasileiro na Bolsa de Valores está mais jovem, a cada ano. Levantamento feito pela B3, a Bolsa brasileira, a pedido do Estadão, mostra que a idade média do cliente pessoa física no mercado acionário nacional recuou quase 11 anos desde 2016: a idade média do investidor na Bolsa brasileira era de 48,7 anos; no fim de 2021, ficou em 37,9 anos.