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Refinaria privatizada na Bahia vende combustível mais caro que Petrobras – Edição da Manhã

A Folha de S. Paulo informa que a refinaria de Mataripe, na Bahia, sob gestão privada desde 1º de dezembro, promoveu em janeiro três reajustes e vende hoje gasolina e diesel a preços superiores aos praticados pelas refinarias da Petrobras.

A diferença é criticada por opositores da privatização das refinarias da Petrobras, mas vista por outros agentes do mercado como um reforço na percepção de que a estatal vem segurando os repasses da alta no mercado internacional.

A Acelen, veículo do fundo árabe Mubadala que opera a refinaria, diz que gasolina e diesel são commodities internacionais cujos preços variam conforme as cotações do petróleo e a variação do dólar e que tem critérios “claros e transparentes” de reajustes.

Petres Energia iniciará teste de longa duração em Tucano Sul

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No próximo mês, a Petres Energia completará o seu primeiro ano de vida. Mas esse não é o único motivo de comemoração dentro da empresam conforme o portal Petronotícias. Durante o ano de 2021, a companhia assegurou importantes ativos terrestres e começou a acompanhar oportunidades referentes à transição energética.

Para conhecer os principais feitos da empresa até aqui e revelar os projetos para o futuro, o Petronotícias traz, hoje (07/02) uma entrevista com a sócia da companhia, Renata Isfer. A executiva revela que a empresa pretende iniciar no primeiro semestre de 2022 a produção na Bacia de Tucano Sul, na Bahia, em parceria com a Imetame e a EnP, por meio de um teste de longa duração no poço Cajuba.

Enquanto isso, a Petres, em consórcio com a EnP, também prepara trabalhos exploratórios em 10 blocos terrestres na Bacia do Espírito Santo. “Além disso, estamos avaliando novas oportunidades, inclusive no que diz respeito à oferta permanente e novas parcerias em campos maduros”, acrescentou. Renata conta ainda que a companhia também acompanha oportunidades referentes à captura de carbono e ao hidrogênio.

PANORAMA DA MÍDIA

Impulsionado pela entrada de recursos de investidores estrangeiros, o mercado financeiro iniciou o ano em trajetória de recuperação, conforme reportagem do jornal O Globo. O Ibovespa, índice de referência na Bolsa brasileira, acumula alta de 7,08%, e o dólar teve queda de 4,56% até sexta-feira (04/02).

No mês de janeiro, a Bolsa atraiu R$ 32,49 bilhões de investidores fora do Brasil, o quarto mês seguido de ingresso de recursos e a segunda maior marca em um período de dez anos. Até 2 de fevereiro, esse movimento prosseguia em alta, com um total de R$ 35,10 bilhões aplicados. De acordo com a reportagem, as razões que justificam o apetite destes investidores são várias. A Bolsa brasileira ficou barata depois de ter acumulado desvalorização de 11,93% no ano passado. Além disso, analistas apontam um movimento de busca por papéis ligados a commodities.

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O Valor Econômico informa que o déficit comercial da indústria de transformação aumentou em 2021, atingindo US$ 53,3 bilhões. Foi o pior resultado desde 2015, mesmo num ano em que o superávit total da balança fechou em nível recorde. Antes da pandemia, em 2019, o saldo da indústria foi negativo em US$ 42 bilhões, segundo o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

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Reportagem publicada hoje (07/02) pela Folha de S. Paulo mostra que as autorizações para exploração de nióbio na Amazônia mais do que dobraram no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). As áreas com pesquisas autorizadas pela Agência Nacional de Mineração incluem nove assentamentos de reforma agrária, sem evidências de que os assentados tenham sido consultados, e franjas de duas terras indígenas e de uma unidade de conservação federal. Em 2020, o governo enviou ao Congresso um projeto de lei que busca regulamentar autorizações para exploração mineral em terras indígenas, o que não é permitido pela Constituição Federal. O projeto não avançou.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que mais de 2 milhões de pessoas no estado de S. Paulo ainda não tomara a segunda dose da vacina contra a covid-19.

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