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Aneel prorroga até 29 de março contribuições da 2ª fase da consulta públicas nº 75 – Edição da Manhã

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prorrogou para 29 de março o prazo final para envio das contribuições referentes à proposta de abertura de 2ª fase da consulta pública nº 75/2020, que trata do aprimoramento do processo de liquidação financeira dos Encargos de Uso do Sistema de Transmissão (EUST).

De acordo com informe publicado pelo site do ONS, a simplificação da liquidação financeira do EUST tem sido alvo de inúmeras reuniões envolvendo os agentes do setor, associações, ONS e Aneel. As informações foram publicadas no site do operador do sistema.

Com transmissão de energia limitada, governo troca usinas mais baratas por termelétricas mais caras

O jornal O Globo traz hoje (11/02) uma reportagem em que indica gargalos do setor elétrico que impedem a redução do preço da energia elétrica. De acordo com a reportagem, um exemplo é o fato de que os consumidores de energia de todo o país poderão pagar, até 2025, pelo menos R$ 128 milhões por mês a mais pela energia gerada em três termelétricas por falta de linhas de transmissão de eletricidade.

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Ainda segundo a reportagem, a mesma quantidade de energia produzida nessas usinas poderia ser gerada por outras termelétricas mais baratas, de acordo com documentos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aos quais o jornal teve acesso. A situação ocorre porque não há linhas de transmissão de energia suficientes para todas as usinas.

A reportagem cita o leilão de emergência, chamado de “Processo de Contratação Simplificado”, realizado em outubro de 2021. Parte das usinas contratadas, porém, estão instaladas em locais onde não há linhas de transmissão de energia suficientes para escoar toda a geração. Procurado para comentar a situação, o Ministério de Minas e Energia não respondeu.

Brasil responde por 5,6% da demanda mundial por equipamentos solares

O mercado brasileiro de energia solar foi responsável por 5,6% de toda a demanda global de módulos fotovoltaicos em 2021. Essa foi uma das conclusões de uma pesquisa feita pela consultoria Greener, com 3.767 empresas do setor entre dezembro de 2021 a janeiro de 2022, informa o Valor Econômico.

A reportagem ressalta que um dos motivos de o Brasil ser um dos principais consumidores de equipamentos no planeta se deve ao embalo do segmento solar no ano passado. O volume de módulos fotovoltaicos demandados para atender o mercado nacional ultrapassou os 9,7 gigawatts (GW), um crescimento superior a 100% em relação a 2020. A demanda mundial foi de 172,6 GW.

O diretor da Greener, Marcio Takata, avalia que o Brasil teve uma forte ampliação nos últimos anos, já que em 2017, a fatia brasileira em relação ao mercado global representava apenas 0,9%.

PANORAMA DA MÍDIA

O principal destaque da edição desta sexta-feira (11/02) dos jornais O Globo e Valor Econômico é o anúncio feito ontem pelo governo federal de que os aeroportos do Rio de Janeiro, Galeão e Santos Dumont, serão licitados a um único concessionário no ano que vem. A decisão foi anunciada pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, após a Rio Galeão, operadora do Aeroporto Internacional Tom Jobim, divulgar a devolução da concessão.

A concessionária informou ter apresentado às autoridades federais pedido de relicitação da concessão aeroportuária. A medida foi tomada em razão da negativa da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) à demanda da companhia, que buscava o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão. A Rio Galeão pretendia um reequilíbrio “completo”, cálculo que envolveria todos os efeitos negativos da pandemia sobre todo o contrato.

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O desempenho do setor de serviços acima do esperado em dezembro aponta para um cenário de atividade econômica mais aquecida no país no final de 2021, dizem analistas. A alta de 1,4% no volume do setor, na comparação com novembro, reforça as apostas de Produto Interno Bruto (PIB) com variação positiva no quarto trimestre do ano passado. (Folha de S. Paulo)

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), estatal com papel preponderante no desenvolvimento do agronegócio brasileiro, prepara uma grande reestruturação que deve mudar sua face nos próximos anos. De acordo com a reportagem, o projeto envolve corte de custos e redução de despesa com pessoal. Paralelamente, entrará em vigor um novo modelo de parceria com o setor privado que pretende tornar a empresa autossustentável, para não ter mais de depender dos recursos do Orçamento federal.

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