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Estrutura de capital está adequada para concluir investimentos previstos para 2022, diz Neoenergia – Edição da Manhã

A Neoenergia considera que tem uma estrutura de capital adequada para concluir os investimentos previstos para 2022, afirmou o diretor financeiro, Leonardo Gadelha em conferência com analistas ontem (18/02) pela manhã.

O grupo tem previsão de antecipar para o final do segundo semestre deste ano a conclusão de obras de alguns dos projetos de transmissão arrematados a partir de 2018, segundo o presidente da empresa, Mario Ruiz-Tagle. Os lotes de transmissão que a companhia arrematou até 2017 foram entregues no ano passado.

Segundo Ruiz-Tagle, a companhia também já iniciou o processo de licenciamento ambiental para a implantação do lote arrematado no leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em dezembro de 2021, que prevê a construção de uma subestação em Ibiraci (MG). Na área de geração, a companhia prevê concluir este ano as obras do complexo eólico Oitis, localizado entre Piauí e Bahia, e do parque solar Luzia, na Paraíba. (Valor Econômico)

Combustíveis: relator de projeto no Senado mantém imposto de exportação para equilibrar preços

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que o senador Jean Paul Prates (PT-RN) apresentou um novo parecer do projeto de lei que cria uma conta de estabilização para o preço dos combustíveis no país, uma das propostas que devem ser votadas pelo Senado na próxima terça-feira (22/02).

Apesar da reação de líderes partidários, o relator manteve a criação de um imposto sobre exportação de petróleo bruto no texto. O projeto propõe o tributo como uma das fontes de arrecadação da conta. O programa cria uma espécie de “colchão” para amenizar as altas nos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha.

Meio Ambiente diz a Bolsonaro que crise climática piorou e pede atualização urgente de leis

Em ofício endereçado ao presidente Jair Bolsonaro, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, afirmou que a crise climática global de acentuou em 2021 e pediu uma atualização urgente das políticas desenvolvidas nessa área pelo governo – alvo recorrente de críticas por problemas na gestão ambiental.

As afirmações do ministro fazem parte de minuta obtida pela Reuters com a exposição de motivos de um projeto de lei a ser assinado por Bolsonaro e enviado ao Congresso para reestruturar a Política Nacional sobre Mudança do Clima. “Em 2021 a crise climática global se acentuou, principalmente com a retomada econômica pós-pandemia de covid-19”, diz o ministro no documento assinado dia 2 de fevereiro.

“A Política Nacional sobre Mudança do Clima supramencionada, instituída no final de 2009, apresenta-se obsoleta para os dias presentes e necessita de atualização urgente, em especial para abarcar as novas metas assumidas pelo país recentemente na COP 26 e para atender aos anseios de toda a sociedade civil neste tema de crescente importância”, afirmou.

Em trecho do documento, o ministro diz ao presidente que a nova legislação promoverá um balanço entre as políticas de mitigação de mudanças climáticas e as ações de adaptação às alterações que já ocorreram no clima, dando mais peso para a área de adaptação. Procurado, o Ministério do Meio Ambiente disse que o documento está em fase de construção e passará por trâmite na pasta antes do aval final do ministro. As informações foram publicadas pela Folha de S. Paulo.

Falta de chuvas deixa um terço de Portugal em seca extrema e afeta cotidiano

Há 17 anos não chovia tão pouco em Portugal em janeiro. No fim do mês passado, todo o território continental do país encontrava-se em situação de seca, sendo 34% em seca severa e 11% em seca extrema.

Em fevereiro, as chuvas têm continuado abaixo dos níveis normais para o período e, embora ainda não falte água nas torneiras, a estiagem já afeta a vida dos portugueses. Para priorizar o abastecimento humano em meio à escassez hídrica, o governo determinou a suspensão da produção de energia hidrelétrica em cinco barragens. A medida vale inicialmente até 1º de março, quando será reavaliada. (Folha de S. Paulo)

PANORAMA DA MÍDIA

A Folha de S. Paulo informa que o número de vítimas da chuva que arrasou a cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro, não para de subir, chegando a 136 mortos e 218 desaparecidos, ontem (18/02). Enquanto isso, políticos fazem discursos tentando se esquivar de críticas e trocam acusações. A reportagem destaca que, como é frequente nos desastres que costumam ocorrer todos os anos durante o período de chuvas no Sudeste, autoridades federais, estaduais e municipais ressaltaram o volume de água acima do esperado, responsabilizaram gestões passadas e citaram até Deus em suas falas.

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Separatistas russos fazem série de ataques no leste da Ucrânia – diz a manchete do jornal O Estado de S. Paulo. O Kremlin informou que os exercícios estratégicos russos realizados neste sábado (19/02), sob a supervisão de Vladimir Putin, em meio a uma crise com o Ocidente sobre a Ucrânia, envolveram disparos de mísseis balísticos e de cruzeiro. Na Ucrânia, líderes de dois territórios separatistas no leste assinaram hoje decretos de “mobilização geral” para preparação para a guerra, reforçando temores de que a Rússia possa invadir o país em breve.

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A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou ontem (18/02) que o “Brasil parece estar do lado oposto à comunidade global” no que se refere à crise na Ucrânia. A declaração foi feita depois que ela foi questionada sobre qual seria a opinião do presidente Joe Biden sobre a declaração de solidariedade à Rússia feita pelo presidente Jair Bolsonaro durante encontro com o presidente Vladimir Putin em Moscou, na quarta-feira (16/02). (O Globo)

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