O conselho de administração da Petrobras propôs a distribuição de dividendos complementares de R$ 37,3 bilhões, equivalentes a R$ 2,86 bruto por ação preferencial e ordinária em circulação.
Com isso, o total a ser distribuído pela companhia com base no resultado de 2021 chega a R$ 101,4 bilhões, ou R$ 7,77 por ação ordinária e preferencial. O montante é o maior já distribuído pela companhia em um único ano.
Segundo a estatal, o dividendo proposto está alinhado à sua política de remuneração de acionistas, que prevê que, caso o endividamento bruto seja inferior a US$ 65 bilhões, a Petrobras poderá distribuir proventos equivalentes a 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e os investimentos.
Como a dívida foi reduzida para US$ 58,7 bilhões, foi possível aplicar a fórmula de maneira integral em 2021.
O novo dividendo declarado será distribuído com base na data de corte de 13 de abril de 2022. Os acionistas da B3 receberão o pagamento em 16 de maio, enquanto os detentores de recibos de ações (ADRs) receberão a partir de 23 de maio de 2022.
A distribuição de dividendos adicionais era esperada pelo mercado, diante da expectativa de que o resultado da companhia do ano passado fosse impulsionado pelo aumento das vendas de derivados de petróleo e a elevação do preço da commodity.
(Atualizado em 23/02/2022, às 19h58)