Economia e Política

EUA considera banir importação de petróleo da Rússia e Brent toca máxima de US$ 139 o barril

EUA considera banir importação de petróleo da Rússia e Brent toca máxima de US$ 139 o barril

Os contratos futuros do petróleo Brent no mercado internacional tocaram a máxima intradiária de US$ 139 o barril nessa segunda-feira, 7 de março, depois que o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse que o país avalia a proibição da importação do petróleo da Rússia.

“Nós estamos agora conversando com nossos parceiros europeus e aliados em busca de uma forma coordenada de banir as importações de petróleo da Rússia, ao mesmo tempo em que garantimos que haja oferta adequada de petróleo no mercado global”, disse Blinken, em entrevista à rede americana “CNN”.

A perspectiva de um corte das importações da commodity da Rússia já rondava os mercados desde a semana passada. Na sexta-feira, a secretário de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse que o governo avaliava ações para cortar o consumo de energia vinda da Rússia, mas reiterou que a Casa Branca estava concentrada em evitar um impacto nos preços de gasolina.

O receio no mercado é de que o corte das importações de petróleo da Rússia não afete a economia do país, que poderá exportar a commodity para outros mercados, como China ou Índia. Ao mesmo tempo, a alta dos preços da commodity tende a pressionar os preços dos combustíveis nas bombas. 

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Por volta de 9h35 (de Brasília), os contratos futuros do Brent com vencimento em maio tinham alta de 5,6%, a US$ 124,77. Mais cedo, na abertura nos mercados asiáticos, a commodity tocou a máxima de US$ 139, se aproximando dos níveis máximos históricos atingidos durante a crise de 2008.

O WTI com vencimento em maio tinha aumento de 4,18%, a US$ 120,51. Mais cedo, os contratos bateram a máxima de US$ 130 o barril.