Reportagem publicada hoje (07/03) pelo Valor Econômico destaca que o ano eleitoral dificulta a arregimentação de quórum, mas a Frente Parlamentar de Energias Renováveis, presidida pelo deputado Danilo Forte (PSDB-CE), vê na crise energética mundial desencadeada pela guerra na Ucrânia uma janela para a reação do Congresso.
Essa janela tanto pode dar impulso à agenda do presidente Jair Bolsonaro, que retomou a ofensiva pela exploração de terras indígenas, quanto pode conter os danos provocados sobre a transição da matriz energética pela medida provisória que liberou a privatização da Eletrobras e pela lei aprovada em dezembro do ano passado prorrogando os subsídios para a energia a carvão.
A reportagem ressalta, ainda, que o interesse redobrado da União Europeia pelo hidrogênio verde deve aumentar a investida sobre estados como o Ceará, líder na produção de energia eólica. Segundo Forte, já há empresas alemãs, finlandesas e dinamarquesas financiando pesquisa e prospectando oportunidades no sstado desde antes da guerra, com empresas brasileiras como a Servitec, Casa dos Ventos e Kroma Energia, em parceria com o governo do estado e a Universidade Federal do Ceará.
Biden deve ir à Arábia Saudita para pedir aumento da produção de petróleo
O portal EPBR informa que assessores de Joe Biden avaliam uma viagem do presidente dos Estados Unidos à Arábia Saudita para convencê-los a bombear mais petróleo, informa o Axios. A viagem reforçaria a gravidade da crise energética global com a invasão da Ucrânia pela Rússia.
A reportagem ressalta que as relações entre EUA e Arábia Saudita estão estremecidas desde o assassinato do jornalista do Washington Post, o saudita Jamal Khashoggi, no consulado da Arábia em Istambul, na Turquia, em outubro de 2018. A CIA acredita no envolvimento direto no crime do líder saudita, o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman.
Apesar da urgência, as discussões sobre a visita ainda estão em fase embrionária, e as autoridades alertaram que a visita pode não acontecer. O fato é que o aumento da demanda de petróleo e as restrições da produção estão fazendo os EUA se aproximarem de desafetos. Nesse fim de semana, autoridades dos EUA foram à Venezuela para se reunir com o governo do presidente Nicolás Maduro. Há quem acredite que o petróleo venezuelano pode substituir o óleo russo.
Em Caracas, missão dos EUA discute suspensão das sanções com Maduro
Representantes de Estados Unidos e Venezuela discutiram no sábado (05/03) a flexibilização das sanções petrolíferas ao país sul-americano, mas fizeram pouco progresso em direção a um acordo em sua primeira reunião bilateral de alto nível em anos. Foi o que disseram, ontem, cinco fontes familiarizadas com o assunto, que faz parte do esforço de Washington para separar a Rússia de um de seus principais aliados.
Uma delegação dos EUA liderada por Juan González, o principal conselheiro da Casa Branca para a América Latina, e o embaixador James Story conversou no palácio de Miraflores com o presidente Nicolás Maduro e sua vice-presidente, Delcy Rodríguez, disseram as fontes. (O Globo)
Mais de 50 mil clientes seguem sem luz na região metropolitana de Porto Alegre após temporal de domingo
Cerca de 54 mil residências seguem sem energia elétrica na área coberta pela concessionária CEEE Grupo Equatorial, que abrange Porto Alegre, Alvorada, Eldorado do Sul, Guaíba e Viamão, após temporal de ontem (06/03). Com o trabalho durante esta madrugada, a empresa restabeleceu a energia para outros 136 mil clientes na área de concessão.
“A CEEE Equatorial reitera que, devido aos estragos causados pela chuva, há quedas de árvores ou outros objetos sobre a rede, além de alagamentos, o que exige maior tempo de restabelecimento”, explica a empresa. As informações são do portal G1 (o link inclui vídeo).
PANORAMA DA MÍDIA
A Rússia disse à Ucrânia que está pronta para interromper as operações militares “em um momento”, se Kiev cumprir uma lista de condições, afirmou o porta-voz do Kremlin nesta segunda-feira (07/03), Dmitry Peskov. Segundo ele, Moscou está exigindo que a Ucrânia cesse a ação militar, mude sua constituição para consagrar a neutralidade, reconheça a Crimeia como território russo e as repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk como estados independentes. Essa foi a declaração russa mais explícita até agora dos termos que quer impor à Ucrânia para interromper o que chama de “operação militar especial”, agora em seu 12º dia. (O Estado de S. Paulo)