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Com petróleo caro, geração por térmicas a diesel é suspensa – Edição da Manhã

O Valor Econômico informa que a alta do preço do barril de petróleo, um dos reflexos da guerra entre Ucrânia e Rússia, levou o Operador Nacional do Sistema Elétrico Brasileiro (ONS) a tomar a decisão de não despachar as usinas termelétricas a diesel para o Sistema Interligado Nacional (SIN). Isso significa que elas deixaram de operar.

Em nota, o órgão afirmou que somente as usinas movidas a gás natural estão sendo usadas para geração de energia elétrica, pois têm preços mais competitivos. “O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informa que, por causa do atual cenário externo, estamos usando usinas a gás natural, que têm preços mais competitivos, no momento. As térmicas a diesel não estão sendo despachadas.”

A reportagem explica que, além de mais poluentes, as térmicas a diesel têm o Custo Variável Unitário (CVU) muito alto, o que impacta diretamente nas tarifas de energia. Dados do órgão indicam ainda que o uso do diesel para geração de energia elétrica não deve acontecer pelos próximos meses, o que deve aliviar os custos na conta de luz.

Gás natural vendido a distribuidoras deve subir cerca de 30% até agosto

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A escalada das cotações internacionais do petróleo após o início da guerra da Ucrânia pode elevar em 30% até agosto o preço do gás natural vendido às distribuidoras de gás encanado. A projeção é da Associação Brasileira dos Consumidores de Energia (Abrace), conforme informação da Folha de S. Paulo.

Os contratos de gás natural entre Petrobras e distribuidoras são reajustados trimestralmente com base na variação dos preços do petróleo, que atingiram os maiores patamares desde 2008 após o início do conflito no Leste Europeu.

Segundo a Abrace, de acordo com a fórmula atual e as projeções de preço do petróleo, o preço do gás sairia dos US$ 10,52 (R$ 53,60, pela cotação atual) por milhão de BTU (medida de poder calorífico) vigentes em março para o pico de US$ 13,65 (R$ 69,60) milhão de BTU em agosto.

Governo teme perder janela de oportunidade na Eletrobras e pressiona TCU

Reportagem publicada hoje (17/03) pelo Valor Econômico ressalta que o governo pediu à cúpula do Tribunal de Contas da União (TCU) que dê aval definitivo para a privatização da Eletrobras até a segunda semana de abril, com a justificativa de que haverá perda da “janela de oportunidade” para a operação caso esse prazo seja ultrapassado.

O recado foi transmitido pelos ministros Paulo Guedes (Economia) e Bento Albuquerque (Minas e Energia), em reunião na sede do tribunal na terça-feira (15/03), mas o Valor apurou que o TCU não quis se comprometer com a data. A reportagem apurou, ainda, que o governo teme um atraso por pedido de vista no plenário do tribunal. O entendimento é que bastaria um ou dois ministros do órgão de controle demandarem mais tempo de análise para inviabilizar a capitalização da Eletrobras neste governo ou, no mínimo, afetar negativamente o negócio.

Aneel divulga desempenho e ranking das distribuidoras sobre fornecimento de energia em 2021

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou na última terça-feira (15/03) o Ranking de Continuidade, instrumento que compara o desempenho de uma distribuidora em relação às demais empresas do país no quesito de continuidade do fornecimento de energia elétrica.

A Agência avaliou todas as concessionárias do país no período de janeiro a dezembro de 2021, divididas em dois grupos: concessionárias de grande porte (com número de unidades consumidoras maior que 400 mil); e concessionárias de menor porte (com o número de unidades consumidoras menor ou igual a 400 mil).

Das empresas de grande porte, a primeira colocada foi a Companhia Energética do Rio Grande do Norte, seguida por Energisa Tocantins em segundo e Energisa Paraíba em terceiro. As últimas colocadas foram: Enel Goiás O (27º), Equatorial Maranhão (28º) e CEEE (29º).

A qualidade dos serviços de distribuição de energia elétrica alcançou em 2021 o segundo melhor resultado da série histórica acompanhada desde 2000, conforme apontam os indicadores DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) apurados pela Aneel.

O DEC global do Brasil permaneceu abaixo do limite estabelecido pela Aneel. Já o FEC global alcançou o seu melhor desempenho histórico em 2021, também ficando abaixo do limite definido pela Aneel. Ao longo de 2021, o serviço de fornecimento de eletricidade permaneceu disponível por 99,865% do tempo, na média do Brasil.

Os consumidores ficaram 11,84 horas em média sem energia (DEC) no ano. A frequência (FEC) das interrupções se manteve em trajetória decrescente, reduzindo de 6,06 interrupções em 2020 para 5,98 interrupções em média por consumidor em 2021. As informações foram publicadas pelo portal Tn Petróleo.

Great Wall Motors investirá em 100 postos de recarga para veículos elétricos em São Paulo

O governador de São Paulo, João Dória (PSDB), ao confirmar o investimento de R$ 10 bilhões que a montadora chinesa Great Wall Motors (GWM) fará no estado, declarou que parte do investimento será destinado à instalação de 100 pontos de recarga gratuita para automóveis eletriofocados.

De acordo com o governador, os 100 pontos de recarga serão instalados nas principais cidades. “Notadamente na região metropolitana, como suporte fundamental para os compradores da primeira leva de produção da GWM”, disse o governador. (O Estado de S. Paulo)

PANORAMA DA MÍDIA

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), divulgada ontem (16/03), de reduzir o ritmo de alta da taxa básica de juros (Selic), é o principal destaque da edição desta quinta-feira na mídia. A Selic foi elevada em 1 ponto percentual, passando de 10,75% ao ano para 11,75%. Trata-se do nono aumento consecutivo e o maior nível em cinco anos. Em abril de 2017, a Selic chegou a 11,25%. (Valor Econômico / Folha de S. Paulo / O Estado de S. Paulo / O Globo)

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