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Belo Monte planeja parque solar para compensar baixa produção de energia – Edição da Manhã

Em busca de alternativas para ampliar sua geração de energia, a concessionária Norte Energia, dona da usina de Belo Monte, pretende construir um parque solar dentro da área da própria hidrelétrica, instalada no rio Xingu, na região de Altamira, no Pará. O jornal O Estado de S. Paulo informa que o pedido de liberação do projeto já foi enviado à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)

De acordo com a reportagem, o projeto ainda está em fase de estudo, mas o plano é que a potência da planta solar possa chegar a 137,48 megawatts (MW), energia que seria suficiente para atender cerca de 300 mil pessoas. As informações foram confirmadas pela concessionária à reportagem do Estadão.

Saudi Aramco mais do que duplica lucros em 2021

A Saudi Aramco registou um lucro líquido de 412,4 mil milhões de riais sauditas (99 mil milhões de euros) em 2021, acima dos 183,8 mil milhões de riais sauditas (44,2 mil milhões de euros) em 2020, de acordo com um comunicado do grupo.

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O gigante da energia tinha anunciado um lucro líquido de 88,2 mil milhões de dólares (80 mil milhões de euros) em 2019, antes da pandemia de covid-19 ter impacto nos mercados, com perdas consideráveis para os setores do petróleo e da aviação, em particular. O anúncio dos ganhos da Aramco surge horas depois de um novo ataque dos rebeldes iemenitas outhi a instalações da companhia no sul da Arábia Saudita, o maior exportador mundial de crude, mas também num momento em que se verifica um aumento acentuado dos preços do petróleo, na sequência da invasão russa da Ucrânia. As informações são por portal Dinheiro Vivo, de Portugal. 

Alta de combustível pode incentivar eletrificação da frota de automóveis. Híbrido com etanol é opção no Brasil

O impacto da guerra da Ucrânia nos preços das matérias-primas fez o barril do petróleo se aproximar de US$ 140 na semana passada, o que abriu uma janela para a eletrificação da frota no Brasil, além de trazer de novo à pauta a retomada nos investimentos no programa de etanol, uma experiência considerada modelo no mundo.

Para especialistas ouvidos pela reportagem do jornal O Globo, um caminho para popularizar os veículos elétricos serão os modelos híbridos, que funcionem tanto com baterias elétricas como com combustível, no caso o etanol. Afinal, o Brasil já tem uma indústria bem consolidada de biocombustíveis.

O vice-presidente de Veículos Leves da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Thiago Sugahara, destaca que muitas empresas já vinham reportando, nos últimos meses, aumento na procura por carros eletrificados. “Com o aumento do preço da gasolina, os consumidores passam a olhar alternativas que podem ajudar a reduzir o custo do combustível no dia-a-dia”, afirmou.

Os elétricos, no entanto, ainda enfrentam duas barreiras: o preço elevado dos veículos e a escassez de pontos de carregamento. Atualmente, há cerca de 750 pontos, e um estudo do Boston Consulting Group (BCG) para a Anfavea, associação das montadoras, estima que o Brasil vai precisar de 150 mil pontos de carregamento nos próximos anos, um investimento de R$ 14 bilhões.

PANORAMA DA MÍDIA

Pandemia e guerra põem a globalização em xeque, destaca a manchete da edição deste domingo (20/03) do jornal O Estado de S. Paulo. Os ventos desfavoráveis à globalização, que percorrem o mundo desde a crise financeira de 2008 e ganharam força com a pandemia, intensificam-se com a guerra na Ucrânia. Com as retaliações comerciais impostas a Moscou, os países ocidentais estão sendo levados a reduzir sua dependência da energia e das matérias-primas russas. Além disso, o eventual apoio chinês aos russos também pode acirrar a rivalidade com o Ocidente. A consequência é um crescente risco ao comércio e à integração internacional.

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Como ficará o mundo no pós-guerra? – A pergunta é feita pelo jornal O Globo, para introduzir reportagem a esse respeito. Uma guerra que poderá ter consequências tão importantes na definição da ordem global quanto a Segunda Guerra Mundial e a queda do Muro de Berlim. Um conflito que embute o risco de um confronto entre potências nucleares. Uma invasão ilegal, como a do Iraque em 2003, que num primeiro momento teve como efeitos diretos o fortalecimento da Otan, a aliança militar liderada pelos Estados Unidos, e um isolamento diplomático e econômico inédito de um país que é membro permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), a Rússia.

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A Folha de S. Paulo informa que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) impulsionou o acesso da população ao aplicativo Telegram, por meio de órgãos oficiais. Ministérios e instituições públicas oferecem o aplicativo como um canal para serviços. A estratégia é questionada por especialistas da área de tecnologia, que identificam riscos para quem aderir a esses serviços pelo aplicativo.

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