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Cresce pressão em Brasília por migração de consumidor no mercado de energia – Edição da Manhã

A Folha de S. Paulo informa que representantes do setor elétrico vão a Brasília nesta segunda (21/03) para pressionar deputados pela deliberação do novo marco regulatório do setor. O movimento empresarial, organizado pela Abraceel (associação dos comercializadores de energia), espera que o projeto de lei, já aprovado pelos senadores no ano passado, entre em vigor antes das eleições de outubro.

O principal tema do PL 414 é a abertura irrestrita do mercado de energia elétrica para que todos os consumidores possam escolher seu próprio fornecedor e migrar em busca de preços mais baixos. A associação argumenta que, após a aprovação da lei com o cronograma para reduzir os limites de consumo a quem quiser fazer a portabilidade da conta de luz, deve acontecer uma forte migração de consumidores do mercado regulado, inclusive residenciais, para o livre nos primeiros quatro anos, atraídos por preços até 30% menores.

Ministério prevê alta de 70% na produção de petróleo em 10 anos. Brasil não conseguirá elevar extração rapidamente

O governo americano pediu formalmente ao Brasil que aumente a produção de petróleo. A solicitação partiu da secretária de Energia dos EUA, Jennifer Granholm, e foi dirigida ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Ao jornal O Globo, Albuquerque disse que o país está aumentando a sua produção gradativamente. O Ministério de Minas e Energia (MME) estima um crescimento de 70% nos próximos dez anos, chegando a 5,3 milhões de barris por dia, o que manterá o status de exportador do Brasil.

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Com a guerra na Ucrânia, o Brasil vê novamente a oportunidade de ampliar a sua produção, para aproveitar o barril girando a casa de US$ 100 e num momento em que grandes potências (especialmente EUA e a União Europeia) querem reduzir a dependência do petróleo da Rússia — responsável por 12% da oferta mundial da commodity. Segundo especialistas, porém, essa mudança de patamar não é viável no curto prazo.

GreenYellow vai investir em mobilidade elétrica

A empresa francesa GreenYellow planeja crescer a partir de 2022 no Brasil nas áreas de mobilidade elétrica, armazenamento de energia e serviços digitais. Segundo o presidente da companhia no país, Roberto Zerkowski, o objetivo nesses segmentos é complementar a atuação nas áreas de eficiência energética e geração solar distribuída, nas quais atua no mercado brasileiro desde 2013.

Subsidiária do grupo francês Casino (de varejo), a GreenYellow prevê investir R$ 350 milhões no país este ano. “A novidade para 2022 é a horizontalização do portfólio”, diz Zerkowski. A empresa vai trazer para o Brasil a partir deste ano as soluções de recarga para veículos elétricos que oferece na França, onde tem mais de 250 postos de recarga elétrica em operação. O foco é oferecer projetos de apoio à mobilidade elétrica. Segundo o executivo, há potencial de prestar serviços para empresas que desejam eletrificar as frotas, como companhias de logística ou empresas que têm funcionários que atuam de maneira remota, por exemplo. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

Reportagem publicada na edição desta segunda-feira (21/03) do Valor Econômico destaca que o aumento de quase 25% do óleo diesel pressiona ainda mais as prefeituras quanto à definição das tarifas de ônibus, congeladas ou mantidas em níveis baixos durante dois anos. As receitas são insuficientes para financiar o sistema, num cenário marcado por elevação de custos e queda do número de passageiros, que ainda não voltou ao registrado no período pré-covid-19. Os impactos mais duradouros da pandemia e a pressão renovada de custos resultaram em alta dos aportes das prefeituras ao setor.

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O jornal O Globo informa que em ano eleitoral, 26 governadores dão reajustes a servidores ao custo de R$ 26 bilhões. De acordo com a reportagem, praticamente todos os governadores do país terão um ativo para apresentar em 2022, ano eleitoral: o aumento de salário dos servidores públicos.

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Alvos da Lava Jato voltam às urnas após cancelamento de condenações, diz a manchete de hoje (21/03) do jornal O Estado de S. Paulo.

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O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu no fim da tarde de ontem (20/03) permitir o funcionamento do aplicativo Telegram no Brasil, após o cumprimento, pela plataforma, de determinações feitas pelo magistrado. Moraes havia acolhido um pedido da Polícia Federal e determinado que plataformas e provedores de internet bloqueassem o funcionamento do Telegram em todo o Brasil. (Folha de S. Paulo)

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