O processo de privatização da Eletrobras está dentro da janela do cronograma, disse nesta terça-feira, 22 de março, o presidente da companhia, Rodrigo Limp, a jornalistas. O cronograma, que prevê 13 de maio como data limite para capitalização, deve ser atendido, mesmo com outras etapas internas e externas que estão sendo trabalhadas e monitoradas.
Caso essas etapas não sejam cumpridas, a empresa trabalha com a possibilidade de considerar o resultado do primeiro trimestre para a capitalização, com a realização de ofertas até agosto.
“Caso não consigamos [concluir a capitalização] até a data de 13 de maio, que é a janela que estamos trabalhando hoje, ficaria para o resultado do primeiro trimestre, tendo meados de agosto como a data limite para a realização da oferta. A gente tem otimismo em efetivar essa operação”, afirmou Limp.
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Após a divulgação dos resultados, o Tribunal de Contas da União (TCU) irá avaliar a cisão das ações detidas pela Eletrobras em relação à Itaipu Binacional e à Eletronuclear para a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar).
Sobre o avanço das obras da usina nuclear de Angra 3, o presidente da estatal destacou que a companhia tem feito o plano de aceleração do caminho crítico, mas ainda depende da definição da tarifa pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), após os estudos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
“Hoje a nossa expectativa de conclusão da obra é para novembro de 2027”, disse Limp, mantendo as expectativas iniciais. Além disso, sobre o consórcio construtor da usina, destacou que não há definição sobre entrada da russa Rosatom.
