O portal CNN Brasil traz hoje (27/03) uma reportagem a respeito do marcado nacional de veículos elétricos e indica que, apesar de ainda incipiente quando comparado com o restante do mundo, o setor tem potencial de crescimento nos próximos anos.
Primeiro porque o país deve buscar cada vez mais a implementação e o planejamento de políticas de redução dos gases poluentes e causadores do efeito estufa, na visão de especialistas. Além disso, o Brasil possui um histórico com o uso de energias renováveis.
Com um novo mercado em vista e grande espaço para inovação, muitas empresas já possuem iniciativas pensando no setor de elétricos e de eletromobilidade no Brasil e já estão finalizando ou entregando projetos e parcerias para negócios. No ano passado, o setor dos carros elétricos e eletrificados superou expectativas de analistas, conforme ressalta a reportagem.
De acordo com o balanço anual da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (Abve), o mercado de veículos elétricos e híbridos apresentou um recorde de 34,9 mil unidades vendidas. Números que superam todas as previsões da associação e representam um aumento de 77% sobre os 19,7 mil emplacamentos realizados em 2020. A Abve já projeta que, no segundo semestre de 2022, o país deve alcançar a marca de 100 mil veículos elétricos. Atualmente, há mais de 82 mil deles em circulação no país, entre automóveis, utilitários e veículos comerciais leves.
Petrobras perde R$ 14 bilhões em um ano com política de preços
A Folha de S. Paulo informa que a demora da Petrobras em executar reajustes de preços para compensar a alta do petróleo e descontos nesses aumentos causaram perdas de ao menos R$ 18,7 bilhões em receitas nos últimos dois anos e de R$ 13,9 bilhões no acumulado de 12 meses até fevereiro de 2022. Desde o começo deste ano, o ritmo das perdas dobrou. A média mensal no ano passado era R$ 875 milhões; passou para R$ 1,75 bilhão.
EDP lança mais uma edição do Free Electrons, um dos maiores eventos de inovação para o setor elétrico
A EDP, que atua em todos os segmentos do setor elétrico brasileiro, em conjunto com outras sete empresas líderes mundiais, lança as inscrições para a 6ª edição do Free Electrons, maior programa de inovação do setor elétrico em nível global.
O programa é uma iniciativa global para gerar oportunidades de negócios entre startups e empresas por meio do desenvolvimento de projetos-piloto com soluções inovadoras para o futuro do setor. O programa já investiu mais de 10 milhões de dólares em pilotos, aproximadamente US$ 20 milhões em projetos e mais de 20 milhões de dólares em investimentos diretos, com um total de negócios chegando a US$ 50 milhões.
Os organizadores do evento preveem 2022 como o ano para explorar os desafios de conectividade e comunicação, eficiência e gerenciamento de energia, gerenciamento de instalações e ativos, energia limpa de última geração, redes mais inteligentes e comunidades de energia, combustíveis sustentáveis e gestão de carbono, eletrificação dos transportes, entre outros. As prioridades tecnológicas para o Free Electrons envolvem inteligência artificial, software avançado, internet das coisas, blockchain, robótica de automação, segurança cibernética, AR/VR e impressão 3D/4D. Startups interessadas em participar podem se inscrever até 18 de abril. (Petronotícias)
PANORAMA DA MÌDIA
O principal destaque da edição deste domingo do jornal O Globo são as ambições do centrão na estrutura de governo federal. O jornal informa que depois de ocupar um espaço inédito no governo, incluindo o núcleo duro do Palácio do Planalto, com a Casa Civil e a Secretaria de Governo, o centrão volta seus olhos para o Ministério da Educação (MEC), um dos maiores orçamentos da Esplanada e considerado uma máquina de votos por sua capacidade de investimento nos rincões do país. As suspeitas de cobrança de propina na pasta são vistas pelo grupo conhecido pelo pragmatismo político-eleitoral como oportunidade de emplacar um substituto no lugar do ministro Milton Ribeiro, que balança no cargo.
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O jornal O Estado de S. Paulo destaca que o Brasil tem o segundo Congresso mais caro do mundo, em números absolutos. Só o parlamento dos Estados Unidos – a maior economia do mundo – possui orçamento superior. É como se cada um dos 513 deputados e 81 senadores brasileiros custasse pouco mais de US$ 5 milhões por ano, o equivalente a R$ 23,8 bilhões na cotação da última sexta-feira (25/03). Os dados, aos quais o Estadão teve acesso, são a conclusão de um estudo de pesquisadores das universidades de Iowa e do Sul da Califórnia e da Universidade de Brasília.
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Metade (51%) das pessoas no Brasil é favorável à suspensão do funcionamento de aplicativos de mensagens, comoWhasapp e Telegram, caso eles não obedeçam a ordens da Justiça brasileira para evitar a divulgação de notícias falsas, segundo pesquisa Datafolha. Outros 43% dos entrevistados se dizem contra o bloqueio; 3% são indiferentes e 3% afirmam não saber responder. O levantamento foi feito na terça (22/03) e quarta-feira (23/03), quatro dias após o ministro do Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes ordenar a suspensão (posteriormente revogada) do Telegram no Brasil. (Folha de S. Paulo)