O diretor-geral da Siemens Energy no Brasil, André Clark, acredita que as primeiras unidades de produção em larga escala de hidrogênio verde no país comecem a operar até 2024.
“Nossos cálculos mostram que até 2024, 2025, veremos as primeiras grandes instalações de hidrogênio verde entrando em operação nas costas do Brasil”, disse Clark, na segunda-feira (28/03), durante webinar da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).
Clark informou que a companhia está envolvida em seis grandes projetos de hidrogênio verde, que consideram quatro tipos de players, mas não revelou se algum deles será no Brasil.
Esses players seriam um produtor de energia renovável para exportação do hidrogênio; um offtaker — que pode ser uma indústria de fertilizantes ou siderurgia —; um player do setor de gás; e finalmente a Siemens Energy como provedora de tecnologia. “É incrível como todos esses projetos estão progredindo, alguns deles com a ajuda da comunidade diplomática alemã. São bastantes promissores”, afirmou. (portal EPBR)
Opep+ vai acelerar ritmo de aumento mensal da produção de petróleo em maio
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), decidiu nesta quinta-feira (3103), acelerar o ritmo de aumento da produção da commodity a 432 mil barris por dia (bpd) em maio. Anteriormente, o grupo vinha elevando a oferta em 400 mil bpd mensalmente, conforme acertado no ano passado. A decisão foi tomada durante reunião ministerial e seguiu recomendação do Comitê Ministerial Conjunto de Monitoramento.
Segundo comunicado, os participantes do encontro concluíram que o cenário e as perspectivas apontam para um mercado bem equilibrado e que a recente volatilidade dos preços reflete desdobramentos geopolíticos, e não fundamentos do setor. Na esteira da invasão russa da Ucrânia, no final do mês passado, as cotações do ativo energético dispararam e ultrapassaram a marca de US$ 100 por barril. A próxima reunião ministerial da Opep+ foi marcada para 5 de maio de 2022. (CNN Brasil)
Rússia detalha plano para que “países hostis” possam pagar as importações de gás em rublos
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, detalhou nesta quinta-feira (31/03) um plano para forçar que os países considerados “hostis” pelo Kremlin paguem pelo gás natural russo em rublos, em uma resposta às sanções impostas pelo Ocidente a Moscou, por causa da guerra da Ucrânia.
Em uma reunião com autoridades russas transmitidas pela TV, Putin anunciou que os pagamentos deverão ser feitos em rublos a partir de amanhã e ameaçou suspender as exportações para os países que não aceitarem as novas condições do Kremlin. Caso o mecanismo não seja aceito e os pagamentos não ocorram como o previsto, a Rússia pretende considerar que os compradores estão inadimplentes, estando sujeitos às consequências decorrentes do calote.
“Oferecemos aos contratantes desses países [hostis] um esquema claro e transparente para comprar gás natural russo”, disse Putin, citado pela agência estatal Tass. “Eles devem abrir contas em rublos em bancos russos. É a partir dessas contas que os pagamentos pelo gás fornecido serão feitos, começando amanhã.” As informações foram publicadas pelo Valor Econômico.
Gazprom avalia formas de interromper o fornecimento de gás à Europa
A empresa russa Gazprom está considerando opções para interromper o fornecimento de gás a países “hostis”, de acordo com a agência de notícias Reuters, citando um artigo do jornal russo “Kommersant”. A produtora de gás russa também está avaliando as consequências de tais medidas, informa o “Kommersant”. A companhia não respondeu a um pedido de comentário da Dow Jones Newswires. (Valor Econômico)
PetroRio altera moeda funcional para dólar
A PetroRio anunciou ontem (30/03) que vai alterar a moeda funcional usada para o dólar norte-americano, no lugar do real. A medida foi definida “para representar mais fidedignamente os resultados e o patrimônio da companhia, em conformidade ao ambiente econômico ao qual está inserida”, informou a empresa. (Infomoney)
PANORAMA DA MÍDIA
O Valor Econômico informa que, diante da elevação da pressão inflacionária e do aperto monetário nas principais economias, o Banco Central (BC) brasileiro aumentou a participação de yuan nas reservas internacionais para 4,99% em 2021, maior patamar desde quando a moeda chinesa passou a compor a cesta, em 2019.
O percentual é quatro vezes acima do alocado no ano anterior, de 1,21%. Essa elevação representou, em termos nominais, US$ 13,766 bilhões a mais em ativos mensurados em yuan. Ao mesmo tempo, a representação do dólar norte-americano caiu 5,69 pontos percentuais ante 2020 e ficou em 80,34% no período, menor nível desde 2014. A queda equivale a US$ 15,276 bilhões a menos em ativos em dólares.