A revista Veja traz, na edição que chegou hoje (01/04) às bancas, uma entrevista com o general Joaquim Silva e Luna, que foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro do comando da Petrobras. Nessa entrevista, o general revelou o histórico de pressões do presidente da República na empresa.
“Não vendo minha alma a ninguém, não coloco meus valores em xeque”, disse Silva e Luna. No começo de março, percebeu que sua relação com Bolsonaro estava desgastada quando o presidente declarou que a estatal “cometia um crime” contra a população e reclamou do último aumento do preço dos combustíveis, afirmando que “todo mundo no governo pode ser substituído”. Após vários ataques à gestão da estatal, inclusive citando o alto salário do general e dos demais diretores, Silva e Luna foi informado de que deixaria o cargo, processo que, da forma como ocorreu, ele considera desrespeitoso com sua biografia de militar e de gestor. “Tem coisas que para mim são sagradas, e a mais importante é a minha biografia. Quero minha reputação íntegra, para quem quiser olhar. Não aceito que ninguém jogue pedra nisso aqui e, por consequência, na própria empresa”, afirmou.
Empresas de energia focam na inovação, aponta consultoria
A inovação está no foco das empresas do setor de energia no país, conforme atesta uma pesquisa feita pela Beta-i-Brasil, uma consultoria sobre o tema que avaliou as repostas dadas por 17 empresas verticalizadas no setor sobre diversos aspectos desse assunto dentro das organizações. E as iniciativas até surpreenderam os pesquisadores, mostrando que nenhuma das empresas quer ficar para trás quando o assunto é o futuro, ressalta reportagem do Canal Energia.
Ainda mais em um mercado como o brasileiro, que está atrás de mercados mais maduros como o europeu, mas com perspectivas de avanços com temas como a agenda ESG (sigla em inglês para práticas ambientais, sociais e de governança) e a própria modernização do setor elétrico, que promete abrir o mercado a uma nova era de tecnologias e formas de fazer negócios.
De acordo com a presidente da consultoria, Renata Ramalhosa, claramente não há outra opção para as empresas de energia senão inovar. “Essa ação tem que fazer parte da estratégia e é essencial para a cultura da empresa e para os desafios de agenda ESG”, comentou a executiva em entrevista à Agência Canal Energia.
País tem maior consumo de energia elétrica para fevereiro desde 2004, diz EPE
O consumo nacional de energia elétrica em fevereiro foi o maior da série histórica para o mês desde 2004, atingindo 41.794 gigawatts-hora (GWh), o que representa avanço de 1,3% em relação ao mesmo mês de 2021, informou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O motivo, segundo a autarquia, foi a continuidade do crescimento de consumo da classe comercial.
Quanto ao ambiente de contratação, o mercado livre apresentou alta (+5,5%) no consumo no mês, enquanto o consumo cativo das distribuidoras de energia elétrica retraiu (-1,1%). Em fevereiro, o consumo de energia elétrica da classe comercial cresceu 7,4% comparado ao mesmo mês do ano passado, atingindo 7.985 GWh. A alta segue o bom desempenho do setor de serviços, que subiu 9,5% em janeiro, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com obra finalizada, Cemig vai começar teste de nova subestação de energia no Sul de MG
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) prevê dar início aos testes para energização da nova subestação de energia do Sul de Minas nesta sexta-feira (1º/04). De acordo com a companhia, essa nova fase vai começar a ser realizada devido à finalização das obras do empreendimento. A estatal informa que investe R$ 15,7 milhões na subestação de energia em Jacutinga. O empreendimento beneficia diretamente os municípios de Albertina, Andradas e Ouro Fino. (portal G1)
PANORAMA DA MÍDIA
Após um primeiro trimestre positivo para os ativos domésticos, o dólar opera com baixa ante o real, e a Bolsa sobe nesta sexta-feira (01/04). No pregão, os investidores repercutem a divulgação de dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos abaixo do esperado. (O Globo)
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A greve dos servidores do Banco Central começa hoje (01/04) e a expectativa do Sindicato Nacional dos Funcionários do BC é que tenha adesão de 60% a 70% do quadro de pessoal do órgão, que contabiliza 3.500 servidores. A greve foi aprovada na última segunda-feira (28/03) e é por tempo indeterminado, em busca de reestruturação de carreira e de recomposição salarial de 26,3%. Em nota, o presidente do sindicato, Fábio Faiad, repetiu que o movimento irá respeitar os serviços essenciais do banco, como estabelece o Supremo Tribunal Federal (STF), a menos que o governo conceda reajuste apenas para as categorias policiais. (portal UOL)