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Reservatórios das hidrelétricas atingem melhor nível de armazenagem desde 2012 – Edição da Tarde

O Brasil entrou no período seco, que vai de abril a outubro, com os reservatórios das hidrelétricas registrando o melhor nível desde 2012, informou o diretor geral do Operador Nacional do Sistema Elétric0 (ONS), Luiz Ciocchi. Diferentemente do ano passado, quando o país enfrentou a pior crise hídrica dos últimos 91 anos, as chuvas foram intensas no último período úmido, de novembro a março, e conseguiram elevar o nível de água dos reservatórios. Nesta segunda-feira (11/04), o Sistema Interligado Nacional (SIN) registrava 71,7% de armazenagem.

O subsistema Sudeste/Centro-Oeste, responsável por 70% da geração hidrelétrica do país, registrava há um ano 35% de armazenagem de água. Este ano, este sistema tem operado acima dos 60% há algumas semanas. Já o subsistema Sul, que há um ano registrava 60% de armazenagem, este ano gira em torno dos 50%, o que não chega a preocupar Ciocchi, já que em abril as chuvas aumentaram na região e as perspectivas são positivas.

Com mais água nos reservatórios, Ciocchi informou que as termelétricas serão menos acionadas este ano, preservando as que precisam ser utilizadas por contrato, e se outras voltarem ao sistema será pela ordem de mérito, ou seja, das mais baratas para as mais caras. No ano passado, todas as termelétricas tiveram que ser acionadas para garantir o abastecimento de energia elétrica no país.

A solução encareceu a conta do consumidor, que este ano poderá ter um pouco de alívio nas tarifas de luz elétrica. O alívio só não será maior porque ainda terá o impacto do empréstimo concedido às distribuidoras pelo governo, por conta da queda de consumo causado pela pandemia do covid-19. As informações foram publicadas pelo site do jornal O Estado de S. Paulo.

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TCU divulga pauta da semana sem privatização da Eletrobras

O Tribunal de Contas da União (TCU) frustrou as expectativas do governo federal e publicou, na sexta-feira (08/04) à noite, a pauta de julgamento da próxima semana sem constar a análise da segunda etapa da privatização da Eletrobras. A expectativa do governo era de conclusão do processo até a sessão da próxima quarta-feira (13/04), para conseguir finalizar a venda da estatal em um mês, até o dia 13 de maio. O ministro Aroldo Cedraz, relator do processo, pode, se quiser, pedir a inclusão do processo da pauta a qualquer momento. (Agência Estado)

CSN Cimentos e CSN Energia fecham com Brazil Power compra de Santa Ana Energética

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) informa que a CSN Cimentos e a CSN Energia celebraram na última sexta-feira (08/04), com o Brookfield Americas Infrastructure (Brazil Power), um contrato para adquirir 100% das ações de emissão da Santa Ana Energética. O valor do negócio não foi informado.

A empresa informa em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que a Santa Ana é titular de outorga para a exploração da Pequena Central Hidrelétrica Santa Ana (PCH Santa Ana), bem como da Topázio Energética e, indiretamente, da Brasil Central Energia (BCE), subsidiária da Topázio, titular de outorga para a exploração da Pequena Central Hidrelétrica Sacre II (PCH Sacre e, em conjunto com a PCH Santa Ana). A CSN será garantidora das obrigações da CSN Cimentos e da CSN Energia. O fechamento da Operação está sujeito, dentre outras condições suspensivas, à aprovação por parte das autoridades concorrenciais e regulatórias. (Agência Estado)

A decisão do Cade sobre a joint venture da Vibra com a Copersucar

Informações da coluna de Lauro Jardim (O Globo): Chegou ao final o processo de análise da joint venture da Vibra Energia (antiga BR Distribuidora) com a Copersucar. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a formação da empresa que atuará como comercializadora de etanol, com estrutura de gestão independente. Segundo fato relevante divulgado pela companhia à época do anúncio do acordo, a Vibra vai adquirir da Copersucar ações representativas de 49,99% do capital social da ECE (joint ventura que atuará como comercializadora de etanol) por R$ 4,99 milhões, enquanto a empresa do setor sucroalcooleiro manterá fatia de 50,01%.

Petrobras reinicia processo de desinvestimento de campo de Tartaruga, em Sergipe

A Petrobras informa que não foi concluído o processo de venda da totalidade de sua participação no campo de Tartaruga, localizado em águas rasas da Bacia de Sergipe-Alagoas, estado de Sergipe. O processo estava na fase vinculante. Assim, a petrolífera está reiniciando o processo de desinvestimento, com a divulgação de nova oportunidade (teaser).

O campo de Tartaruga está localizado no litoral norte do estado de Sergipe, no município de Pirambu, em águas rasas da Bacia de Sergipe‐Alagoas. A produção média em 2021 foi de aproximadamente 222 bpd de óleo leve (37º API) e 4.660 m³/dia de gás associado. A Petrobras detém 25% de participação no campo e a Maha Energy Brasil Ltda é a operadora, com 75% de participação. (Agência Petrobras)

Indústrias do RJ querem aumentar fluxo de comércio com países africanos

O comércio entre o Rio de Janeiro e o continente africano teve redução no ano passado: US$ 233 milhões, um recuo de 11% frente ao ano de 2020. A participação do fluxo de comércio com os países africanos representou 0,4% na balança comercial fluminense no ano passado. Enquanto isso, no mesmo período, as vendas entre o Brasil e países da África cresceram, atingindo US$ 16 bilhões em 2021, valor 38% maior que o ano de 2020, conforme dados do governo brasileiro.

As relações Brasil-África se desenvolveram consideravelmente, principalmente nos setores energético, com óleos brutos de petróleo, e no agronegócio, com açúcares de cana e milho. Para que o Rio entre neste ciclo, a Firjan, federação de indústrias do estado, vai receber a partir desta segunda-feira (11/04) uma delegação com representantes de 20 países africanos para apresentar as potencialidades do estado do Rio.

Os principais produtos fluminenses exportados para a África são óleo combustível, pneumáticos, chassi com motor para veículos de transporte de pessoas. Já os produtos em destaque importados da África pelas empresas fluminenses são gás natural liquefeito, sardinhas e outros hidrocarbonetos. (O Globo – blog Míriam Leitão)

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico informa que os preços do petróleo aumentam suas perdas nesta segunda-feira (11/04), diante dos bloqueios na China para conter o novo coronavírus. A política de covid zero do país tem levado a lockdowns em cidades como Xangai e Guangzhou, fazendo com que muitas empresas paralisem suas atividades, o que impacta na demanda pela commodity.

A reportagem destaca que também no radar do investidor está a liberação de reservas estratégicas no mercado, o que deve reduzir o descasamento entre oferta e demanda e aliviar a pressão sobre os preços. Por volta de 112h30, os preços dos contratos para junho do Brent, a referência global, operavam em queda de 3,41%, a US$ 99,28 o barril, na ICE, em Londres, enquanto os preços dos contratos para maio do WTI, a referência americana, perdiam 3,27%, a US$ 95,05 o barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).

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