Distribuição

Tarifa residencial da Energisa MT terá alta de 20,86%; na Energisa MS alta será de 16,83%

Tarifa residencial da Energisa MT terá alta de 20,86%; na Energisa MS alta será de 16,83%

Os consumidores das áreas de concessão da Energisa Mato Grosso (EMT) e Energisa Mato Grosso do Sul (EMS), terão suas tarifas de energia reajustadas a partir de 16 de abril. Os novos índices do reajuste tarifário anual das distribuidoras foram aprovados nesta terça-feira, 12 de abril, durante reunião ordinária de diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Para a Energisa Mato Grosso o efeito médio a ser percebido pelo consumidor é de 22,55%, sendo de 24,96%, em médio, para os atendidos na alta tensão, e de 21,62%, para os de baixa tensão. Os consumidores do subgrupo B1 da tarifa residencial terão um aumento de 20,36%, levando a um valor de R$ 825,12/MWh.

Os encargos setoriais refletiram em 5,58% da parcela A, enquanto os custos com distribuição representaram 5,24% da parcela B. Os componentes financeiros tiveram impacto negativo de 2,53%

A parcela da Conta Escassez Hídrica reduziu em 9,06% os componentes apurados. Outras medidas de mitigação dos impactos tarifários também reduziram o cálculo, sendo o ressarcimento de crédito de PIS/Cofins, em 3,82%, e do financeiro da bandeira escassez hídrica, de 3,69%.

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Já a Energisa Mato Grosso do Sul teve o reajuste médio aprovado de 18,16%, sendo de 18,81% para os clientes de alta tensão, e de 17,93%, para os de baixa tensão. No caso dos consumidores da tarifa residencial B1, o aumento deferido foi de 16,83%, alcançando uma tarifa de R$ 812,26/MWh.

Os encargos setoriais refletiram num aumento de 4,74% na parcela A da composição tarifária, enquanto os custos com distribuição, na parcela B, refletiram uma alta de 5,80%. No caso dos componentes financeiros o efeito foi negativo, em -0,57%.

Os mecanismos de mitigação tarifária refletiram em -9,98% dos componentes financeiros da EMS, com maior participação do financeiro da bandeira escassez hídrica (-3,7%), e do ressarcimento de créditos de PIS/Cofins (-2,8%). Também houve a consideração da parcela da distribuidora da Conta Escassez Hídrica, impactando em -4,90%.