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Mercado das distribuidoras da Neoenergia recua 1,45% no 1º trimestre

Mercado das distribuidoras da Neoenergia recua 1,45% no 1º trimestre

A energia injetada pelas distribuidoras da Neoenergia caiu 1,45% no primeiro trimestre deste ano na comparação anual, para 19.478 GWh, informou a companhia.

A exceção entre as concessionárias da companhia foi a Elektro, que teve crescimento de 0,75%. Já Coelba, Pernambuco, Brasília e Cosern tiveram quedas de, respectivamente, 1,93%, 1,95%, 2,99% e 3,38%. Segundo a companhia, mas menores temperaturas e maiores chuvas no período contribuíram com a menor demanda.

Já a geração de energia renovável cresceu 40,35% no período, para 5.460 GWh. A geração das hidrelétricas cresceu 41,69%, a 4.949 GWh, devido à incidência de chuvas nas áreas das hidrelétricas, e a geração eólica avançou 28,53%, a 510 GWh, por conta de ventos maiores no período.

Já a Termopernambuco, termelétrica do grupo, não operou no trimestre, por não ter fornecimento de gás. O efeito disso no resultado da companhia foi compensado pela compra de energia ao PLD, que esteve mais baixo que o custo variável unitário (CVU) da usina.

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Segundo o Credit Suisse, o resultado da Neoenergia deve ser pressionado pelo trimestre ruim das distribuidoras, mas compensado parcialmente pela performance melhor das geradoras renováveis. “Além disso, esperamos a continuação do turnaround das unidades Celpe, Coelba e Brasília, que podem ter resultados melhores caso a gestão da companhia consiga reduzir custos e perdas”, escreveram os analistas Carolina Carneiro e Rafael Nagano.