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PSR vê bandeira verde e PLD em R$ 72 / MWh no Sudeste, até 2023 – Edição da Tarde

Com o replecionamento e aproximadamente 75% dos reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN) cheios, acrescido ainda da nova oferta de geração, a consultoria PSR enxerga uma projeção do preço de liquidação das diferenças (PLD) baixo para o Sudeste até 2023, o que já vem sendo observado nos últimos dois meses.

“A previsão é de R$ 62/MWh para 2022, com variação de R$ 6 para cima ou para baixo e R$ 72/MWh para 2023 com volatilidade maior devido à incerteza do próximo período úmido”, definiu o consultor de Preços e Tarifas, Mateus Cavalieri, durante apresentação nessa terça-feira (19/04), no workshop PSR/Canal Energia.

Segundo ele, em termos de GSF (sigla em inglês para risco hidrológico), apesar das boas condições hidrológicas, o patamar deve ser inferior a 1 em função da inflexibilidade operativa das fontes renováveis e de algumas térmicas, chegando a momentos com inflexibilidades de 50% da demanda, tendo pouco espaço para a geração hidráulica. 

CCEE calcula encargo de sobrecontratação em até R$ 4 por MWh

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O Canal Energia informa que as simulações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) sobre o impacto do contratos legados na formação do encargo de sobrecontratação apontou que o valor a ser pago pelos consumidores é de algo entre R$ 3 a R$ 4 por MWh com a criação de um encargo de sobrecontratação, previsto no PL 414. Esse dado foi revelado pelo conselheiro da CCEE, Marcelo Loureiro, que vem trabalhando no tema de abertura do mercado de energia.

“Nessas simulações consideramos um mercado estático, ou seja, sem a aplicação de mecanismos de venda de excedentes. Ou seja, está cheio de ações ainda a serem consideradas que podem reduzir esses valores ainda mais”, destacou o executivo, ontem (18/04) durante o painel sobre Abertura de Mercado do evento Agenda Setorial 2022, realizado no Rio de Janeiro.

Rio anuncia R$ 80 milhões para projetos de energia solar no estado

O governo do Rio de Janeiro anunciou que vai disponibilizar R$ 80 milhões para subsidiar projetos de energia solar. A oferta busca atrair investimentos para o setor e inserir o estado na rota da geração de energia limpa. Os recursos ficarão em um fundo que está sendo estruturado pela agência de fomento AgeRio e poderão ser destinados a produtores rurais, escolas, hospitais e casas populares, além do programa de revitalização dos condomínios industriais, que ainda não foi lançado.

“Estamos com uma demanda crescente de empresas e empreendimentos vindo para o Rio de Janeiro e que podem ser beneficiados com a redução de custos que a energia solar oferece”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio, Cássio Coelho. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o estado possui, atualmente, 342,8 megawatts (MW) em operação de energia solar nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. (portal EPBR)

Distribuidoras de combustíveis pedem mudanças no mercado de CBIO

O portal EPBR informa que um grupo de dez distribuidoras regionais de combustíveis enviou ontem (18/04) um ofício ao Ministério de Minas e Energia (MME), com pedidos de mudanças no funcionamento do mercado de créditos de descarbonização do programa RenovaBio (CBIOs).

O documento aponta para o que as empresas entendem ser uma série de “deficiências estruturais” no programa e que ajudam a encarecer em até dez centavos o preço dos combustíveis no Brasil e podem levar as distribuidoras regionais à falência. 

Conselho da Eletrobras aprova captação de recursos por Furnas

O conselho de administração da Eletrobras aprovou ontem (18/04), a realização de captação de recursos no montante de até R$ 2,5 bilhões, por sua controlada Furnas. A captação ocorrerá por meio de três operações junto às seguintes instituições: Banco Itaú, no valor de R$ 500 milhões, taxa de juros de CDI + 1,60% a.a e prazo de pagamento em dois anos; Banco do Brasil, no valor de R$ 500 milhões, taxa de juros de CDI + 1,65% a.a e prazo de pagamento em dois anos; e o Banco do Brasil, no valor de R$ 1,5 bilhão, taxa de juros de CDI + 2,0% a.a e prazo de pagamento em sete anos, podendo esta última linha de crédito ser utilizada a critério de Furnas, total ou parcialmente, ao longo de 2022, mediante eventual identificação de necessidade de seu desembolso pela controlada.

De acordo com a companhia, os recursos obtidos por meio dessas captações serão destinados ao cumprimento do programa de investimentos de 2022, ao pagamento de dívidas mais onerosas e para eventuais necessidades de caixa da controlada. (Canal Energia)

PANORAMA DA MÍDIA

O Fundo Monetário Internacional (FMI) fez uma forte redução em sua estimativa para o crescimento econômico global e citou a guerra na Ucrânia que causou “choques em série” como o principal motivo. O FMI prevê que o produto interno bruto (PIB) global vá crescer 3,6% este ano, ou 0,8 ponto percentual abaixo da estimativa divulgada em janeiro, antes da guerra, de 4,4%. Para 2023, a previsão foi reduzida em 0,2 ponto percentual, também para 3,6%, segundo dados divulgados nesta terça-feira (19/04). (O Globo)

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O Valor Econômico informa que o aumento de preços de bens importados se acelerou e se espalhou no início de 2022. Os preços médios de importação subiram 32,8% de janeiro a março deste ano contra igual período do ano passado enquanto o volume das compras externas caiu 4,3%. A elevação de preços nas importações foi relativamente disseminada, com alta de 53,1% nas commodities e de 30,8% nas não commodities, aumentando, segundo especialistas, a preocupação com os efeitos na inflação doméstica.

Em valores, a importação somou US$ 60,5 bilhões no primeiro trimestre, com alta de 27,1% na mesma comparação, segundo dados oficiais do o governo federal. Os números de preços e volumes são do Indicador de Comércio Exterior (Icomex), que deve ser divulgado hoje (19/04) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

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