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Custo de subsídios dispara e pode elevar em até 4,6% a conta de luz – Edição da Manhã

Reportagem publicada hoje (27/04) pela Folha de S. Paulo destaca que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou ontem um orçamento de R$ 32,1 bilhões para financiar subsídios cobrados na conta de luz dos brasileiros. O valor é 34% superior ao vigente em 2021 e pode representar alta de até 5% na conta de luz.

A alta na conta dos subsídios reflete medidas apoiadas pelo governo, como a prorrogação dos benefícios à geração distribuída de energia por fontes renováveis, cuja extinção chegou a ser debatida em 2019 mas foi desautorizada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

Do total orçado, o consumidor vai pagar R$ 30,2 bilhões, alta de 54,8% em relação a 2021. Pelas contas da Aneel, o valor previsto representa um impacto de 4,65% nas tarifas das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No Norte no Nordeste, o impacto é de 2,41%. Na média nacional, são 3,39%.

Lucro da Neoenergia cresce 20% no 1º trimestre

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A Neoenergia encerrou o primeiro trimestre de 2022 com lucro de R$ 1,2 bilhão, aumento de 20% em relação a igual período no ano passado. A receita operacional líquida da companhia entre janeiro e março deste ano ficou em R$ 9,88 bilhões, crescimento de 15% na comparação anual. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da empresa foi de R$ 3,17 bilhões, alta de 39% em relação ao registrado no primeiro trimestre de 2021.

Apesar do crescimento nos resultados financeiros, a Neoenergia registrou queda no volume de energia injetada na rede. Ao todo, o volume foi de 19.478 gigawatts hora (GWh) no primeiro trimestre deste ano, queda de 1,5% na comparação anual. De acordo com a companhia, a redução se deve às menores temperaturas e maiores chuvas no começo deste ano, sobretudo em janeiro, o que reduz a utilização de aparelhos de ar condicionado e, consequentemente, o consumo de energia. As informações foram publicadas pelo Valor Econômico.

Rússia corta fornecimento de gás natural para Polônia e Bulgária

A Rússia notificou ontem (26/04) as autoridades de Polônia e Bulgária que interromperá o fornecimento de gás natural a partir desta quarta-feira. A medida é uma reação à decisão dos dois países de recusar uma exigência do Kremlin para utilizar um novo sistema e pagar pelo produto em rublos.

Empresas responsáveis pelo abastecimento nos dois países foram notificadas pela estatal russa Gazprom que o fornecimento do gás natural será interrompido a partir de amanhã. No entanto, tanto a Polônia como a Bulgária disseram que não haverá impacto imediato para a população e que não há a necessidade de um corte no consumo. A PGNiG SA, principal empresa de gás natural da Polônia, foi a primeira a ser notificada pela Gazprom que os fluxos pelo gasoduto Yamal-Europa seriam interrompidos. Pouco depois da confirmação pela companhia, autoridades do país disseram que possuem um grande estoque de gás natural e que não haverá escassez para a população.

A situação é a mesma enfrentada pela Bulgária. Em comunicado, a PGNiG disse que considera a decisão como uma violação do contrato e poderá acionar a Justiça para exigir uma indenização por eventuais perdas decorrentes do corte do abastecimento. (Valor Econômico e Associated Press)

Petrobras recebe compensação de Atapu

A Agência Petrobras informa que a estatal recebeu ontem (26/04), à vista, o pagamento atualizado de R$ 4,7 bilhões da Total Energies EP Brasil Ltda. – TotalEnergies, referente à parcela de 22,5% na compensação de Atapu. O bloco de Atapu foi adquirido pelo consórcio composto pela Petrobras (52,5%), Shell Brasil Petróleo Ltda. – Shell (25%) e TotalEnergies (22,5%) na 2ª rodada de licitações do Excedente da Cessão Onerosa no regime de Partilha de Produção, em dezembro de 2021. As assinaturas do contrato de partilha de produção e do acordo de coparticipação estão previstas para ocorrerem nesta quarta-feira (27/04).

PANORAMA DA MÍDIA

O jornal O Estado de S. Paulo informa que quase sete mil obras estão paradas no país. A conta é da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que fez uma fotografia do andamento de obras financiadas com recursos públicos com base em quatro plataformas de dados oficiais do governo federal. O levantamento, ao qual Estadão teve acesso, constatou que até abril havia, pelo menos, 6.932 obras paradas no Brasil, que tiveram os trabalhos iniciados entre 2012 e 2021. Esses investimentos somam R$ 9,32 bilhões. Os maiores valores da lista das obras paradas estão concentrados em programas habitacionais e de educação.

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Os mercados domésticos fecharam ontem (26/04) em queda, com a bolsa em seu sétimo dia seguido de perdas, o que não ocorria desde maio de 2016, auge da crise que levou ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. O Ibovespa terminou o dia em baixa de 2,23%, com 108.212,86 pontos, menor fechamento desde 24 de janeiro. (Valor Econômico)

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirma que o indulto individual concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao deputado Daniel SiIveira (PTB-RJ) não afasta a inelegibilidade decorrente de condenação imposta ao parlamentar pela Corte, por ameaças a ministros do Supremo. (Folha de S. Paulo)

O jornal O Globo informa que o plenário do Supremo Tribunal Federal deve julgar o perdão a Daniel Silveira concedido pelo presidente Jair Bolsonaro.

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