O site Estadão Sustentabilidade traz hoje (02/05) uma reportagem a respeito das perspectivas para o hidrogênio verde. O futuro combustível, que não é encontrado em grandes quantidades na natureza, precisa ser produzido por vias tecnológicas, o que faz com que cientistas de várias áreas e empresas do setor de energia passem a trabalhar em conjunto em busca do mesmo objetivo.
A reportagem destaca que a busca pelo hidrogênio verde dentro dos laboratórios ocorre há algumas décadas, mas, no Brasil, um ponto de virada importante deve ocorrer nos próximos meses, mais especificamente dentro da Cidade Universitária da Universidade de São Paulo (USP). Criado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estasdo de São Paulo e pela Shell, o Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa atua, desde 2016, em várias frentes. Uma delas está perto de ficar mais visível para as pessoas.
Em questão de seis meses, afirma Marcos Buckeridge, cientista referência na área de bioenergia e um dos coordenadores do Centro, uma máquina produtora de hidrogênio verde será instalada na USP, perto da raia olímpica. “Essa é a primeira parte do planejamento. Em seguida, vamos preparar três ônibus que serão abastecidos com o hidrogênio produzido por nós”, explica o pesquisador. A grande inovação da iniciativa, explica o pesquisador da USP, é que o etanol será a matéria-prima usada para a obtenção do hidrogênio, que vai movimentar os ônibus pelo campus da Cidade Universitária, no Butantã, zona oeste paulistana.
Consumo de energia elétrica subiu 2,2% na primeira quinzena de abril, segundo CCEE
O consumo de energia elétrica nas duas primeiras semanas de abril aumentou 2,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo, o país demandou 65.362 megawatts médios do Sistema Interligado Nacional (SIN), de acordo com dados preliminares do Boletim InfoMercado Quinzenal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
O maior crescimento se deu no Ambiente de Contratação Livre (ACL). O ambiente teve alta de 4% na comparação anual. Já o Ambiente de Contratação Regulada (ACR), o mercado regulado, registrou um avanço de 1,3%. De acordo com a CCEE, o resultado se explica pela incidência de maiores temperaturas nas regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste no país em relação ao ano passado, o que leva a um uso mais frequente e intenso de equipamentos como refrigeradores, ventiladores ou aparelhos de ar-condicionado. Outra influência importante foi continuidade da retomada das atividades no setor de Serviços, após a maior abertura das restrições que haviam sido impostas pela pandemia de COVID-19.
A CCEE avalia outros dois fatores que podem influenciar nos dados. Um deles é a migração entre os ambientes de comercialização. Desconsiderando as novas cargas que trocaram de segmento nos últimos 12 meses, o avanço do mercado livre seria menor, de 0,8%, enquanto o regulado teria um crescimento de 3%. O outro motivo seria o efeito da geração distribuída no ACR. Com a instalação de painéis fotovoltaicos em residências e empresas, a demanda do SIN é reduzida. Se não houvesse esse impacto, o aumento no ambiente regulado teria sido de 2,8%.
Petrobras segura reajuste, mas preço da gasolina bate novo recorde
O portal EPBR informa que a Petrobras está há 52 dias sem reajustar os preços nas refinarias, mas o valor do litro da gasolina bateu novo recorde nos postos brasileiros na semana passada, enquanto o diesel subiu pela segunda semana consecutiva, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Em paralelo, no mercado global, os preços do diesel continuam em alta. A defasagem da Petrobras para os preços internacionais pressiona a estatal a anunciar um novo reajuste.
Novonor nega negociação de venda de fatia da Braskem para J&F
A Novonor (antiga Odebrecht), acionista da petroquímica Braskem, reiterou que até o presente momento não houve evolução material em qualquer alternativa relacionada à alienação de sua participação na Braskem. A afirmação é uma resposta à questionamento da petroquímica sobre notícias veiculadas na imprensa sobre proposta de compra de fatia da empresa pela J&F.
Já a Petrobras, outro grande acionista da empresa, reafirma que sua participação na Braskem faz parte da carteira de ativos à venda pela companhia, conforme divulgado no Plano Estratégico 2022-2026. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
PANORAMA DA MÍDIA
O dólar mantém a tendência de alta no Brasil. Por volta de 15 horas desta segunda-feira (02/05), a moeda saltava 2,51%, negociado a R$ 5,0666 no mercado à vista, após máxima de R$ 5,0737. No mesmo horário, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar contra uma cesta de outras seis moedas principais, disparava 0,70%, a 103,68 pontos. “Embora o real permaneça ostentando o melhor desempenho entre as principais moedas este ano, parte importante desse desempenho foi revertida nos últimos dias”, apontam os profissionais do Santander em relatório semanal, ao comentarem acerca do desempenho recente do mercado de câmbio. (Valor Econômico)