O leilão de energia nova A-6 , marcado para acontecer em 16 de setembro, e sequencialmente ao A-5, não prevê a oferta de produtos para a energia solar, o que, segundo Ricardo Barros, vice-presidente de Geração Centralizada da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), “não possui explicação razoável para a não participação” da fonte.
As propostas para os editais dos leilões de energia nova A-5 e A-6 tiveram seu processo de consulta pública aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) durante a reunião de diretoria, com prazo para contribuição de 12 de maio a 27 de junho.
Caso a fonte solar seja considerada para os dois certames, a associação estima uma contração de 500 MW, somada à licitação de projetos eólicos.
Segundo Barros, que participou nesta quarta-feira, 11 de maio, de painel do Latam Future Energy, é interesse do setor participar do certame, já que nos dois últimos anos a fonte esteve presente neste modelo de licitação. Além disso, ressaltou que os leilões de energia nova são uma ótima oportunidade para aumentar a demanda desse segmento e ajudam a fomentar uma maior competitividade durante os lances entre as demais fontes.
Em relação ao leilão de reserva de capacidade, o pleito da entidade é que a participação da energia solar possa ocorrer nas regras e de “forma agnóstica”, para que o regulador também contrate fontes não tradicionais.