A Raízen vai investir cerca de R$ 2 bilhões em duas novas plantas de etanol de segunda geração em São Paulo, adicionando a capacidade de 164 mil m³ de biocombustível por ano. As plantas devem entrar em operação em 2024.
Atualmente, a Raízen tem uma planta de etanol de segunda geração em operação desde 2015, com capacidade de produção de 34 mil m³ por ano, e outra em construção, que deve ficar pronta em 2023, com capacidade anual de 82 mil m³ do combustível.
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As novas plantas ficarão nos Parques de Bioenergia da Barra e Univalem. Segundo a companhia, com os novos investimentos, a Raízen vai se consolidar como único produtor mundial a operar quatro plantas de etanol celulósico em escala industrial, com capacidade instalada de 280 mil m³ por ano, dos quais 80% do volume já foi comercializado em contratos de longo prazo.
Esses projetos de etanol de segunda geração vão ampliar o portfólio de soluções em energia limpa e renovável da companhia. O biocombustível é produzido a partir de resíduos que são descartados do processo produtivo de etanol de primeira geração. No caso da Raízen, a tecnologia proprietária utiliza o bagaço da cana-de-açúcar. A empresa vê potência para elevar sua produção de etanol em 50%, sem a necessidade de adicional área plantada.
