A Energisa teve lucro líquido de R$ 580,7 milhões no primeiro trimestre do ano, queda de 33,5% na comparação anual. A receita da companhia cresceu, assim como seu mercado de distribuição de energia, mas as despesas financeiras pesaram no resultado, devido a fatores como aumento dos juros e inflação.
A receita operacional líquida da Energisa cresceu 12,7% no trimestre, a R$ 5,5 bilhões. O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) cresceu 35,8%, a R$ 1,77 bilhão.
O resultado financeiro foi negativo em R$ 563,1 milhões, contra uma receita de R$ 104 milhões no primeiro trimestre do ano passado.
No lado operacional, a companhia mostrou aumento do seu mercado e redução das perdas, com melhora de indicadores operacionais. As vendas de energia no mercado cativo cresceram 0,2%, a 7.478 GWh. Considerando os clientes livres, o mercado da companhia avançou 2,3%, a 9.389 GWh.
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As perdas caíram de 13,77% em março do ano passado para 12,67% neste ano, abaixo da meta regulatória, que era de 13,19%. Apenas a Energisa Mato Grosso (EMT) e a Energisa Rondônia (ERO) ficaram acima das metas regulatórias.
Já a inadimplência cresceu, com o indicador que mede a relação entre as provisões sobre créditos de liquidação duvidosa e o fornecimento faturado saindo de 1,09% em 2021 para 1,33% no primeiro trimestre deste ano.
As distribuidoras do grupo continuaram com índices de duração de interrupção (DEC) e frequência (FEC) abaixo das metas regulatórias, com exceção da EMT, que teve aumento de 14,6% no DEC, para 20,14 horas, e ficou acima da meta, que era de 19,51 horas.
