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Setor elétrico espera de Sachsida continuidade com a pauta de modernização regulatória – Edição da Manhã

O setor elétrico espera que o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, dê atenção às pautas caras ao setor, em particular ao andamento do projeto de lei 414, de 2021, que trata da modernização do marco regulatório setorial, conforme apurou o serviço de broadcast do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Marcos Madureira, disse esperar que Sachsida dê seguimento às pautas que estavam sendo tratadas por seu antecessor, “principalmente no aspecto da pauta de modernização do setor, ponto que o ex-ministro (Bento Albuquerque) vinha dando todo o apoio”, salientou.

O diretor-presidente da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE), Alexei Vivan, disse esperar que o novo ministro “mantenha diálogo aberto com os agentes e entidades do setor elétrico, assim como fazia seu antecessor. “Pelas referências que recebemos, Adolfo Sachsida, que integrava o Ministério da Economia, é tecnicamente capacitado, preparado e acreditamos que terá condições de bem conduzir o MME, acrescentou o dirigente.

Já o presidente da Associação Brasileira de Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape), Mario Menel, disse que as referências do novo ministro “são as melhores possíveis”. Para Menel, o principal desafio do novo ministro será imprimir sua agenda em poucos meses, uma vez que há eleição no horizonte. “Nossa grande expectativa é em relação à equipe que vai atuar com ele, porque vai ser um mandato relativamente curto”, afirmou.

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O presidente da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel), Rodrigo Ferreira, considerou que a substituição deve ter poucos efeitos sobre os principais temas relacionados ao setor elétrico. Segundo ele, o perfil liberal de Sachsida deve facilitar o diálogo em relação às principais pautas do setor, especialmente o PL 414. “O novo nome é um economista liberal, que teve papel importante na estruturação do novo mercado de gás”, ressaltou.

Light vai rolar dívida com emissão de R$ 2,5 bilhões

A Light está estruturando uma emissão de R$ 2,5 bilhões em debêntures incentivadas para fazer rolagem de sua dívida. Essas operações possuem custo menor do que as apresentadas por debêntures tradicionais, conforme explicou ontem (12,/05) o diretor de Relações com Investidores da companhia, Gisomar Marinho.

Em teleconferência com analistas, o executivo contou que no ano passado e em abril a empresa aproveitou janelas para a captação de recursos, visando evitar uma concentração de operações neste ano, que tem se apresentado mais volátil. No ano passado, a concessionária de energia captou R$ 532 milhões e em abril, foi concluída a emissão de R$ 1,3 bilhão em debêntures, recursos que foram colocados quase que integralmente no mercado. (Valor Econômico)

Bahia lidera geração eólica e solar no país

A Bahia assumiu a liderança nacional na geração de energia eólica, com 32,16% da produção, e também na geração de energia solar, com 30,89%, informa a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) do estado, que compilou dados com base em números da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Sazonalidade, clima, vegetação e topografia ajudam nos resultados, aponta a SDE. A Bahia possui 227 parques eólicos em operação, com 5,9 GW de potência instalada, que demandaram R$ 23 bilhões em investimentos. Outros 176 parques, em construção e com construção prevista, terão capacidade instalada de 5,8 GW e demandarão investimentos de R$ 24 bilhões.

Quanto à solar, são 41 parques fotovoltaicos em operação, com 1,3 GW de potência e investimentos de R$ 6 bilhões; outros 153 estão em construção e com obras previstas, com aportes estimados em R$ 27 bilhões e capacidade instalada de 5,9 GW. As informações foram publicadas pelo portal Energia Hoje.

Enel Green Power investe R$ 2,5 bilhões em novo parque eólico na Bahia

O Valor Econômico informa que a Enel Green Power, braço de energia verde da italiana Enel, iniciou as obras de um parque eólico de 348 megawatts (MW) na Bahia, parte de seu plano de investimentos em energia verde, já com a previsão de, no futuro, tornar o empreendimento híbrido.

Localizado nos municípios de Umburanas, Morro do Chapéu e Ourolândia, o parque eólico terá investimentos da ordem de R$ 2,5 bilhões e será composto por 81 aerogeradores, todos já contratados com a Nordex Acciona. A produção de energia será destinada ao mercado livre. Tornar-se híbrido, porém, ainda depende da definição de regulamentação técnica para a modalidade – no ano passado, foram aprovadas regras para a instalação de parques híbridos – mas a Enel já está pronta para este passo, de acordo com Roberta Bonomi, responsável pela Enel Green Power no Brasil.

Santo Antonio Energia tem prejuízo de R$ 2,6 bilhões no 1º trimestre

A Santo Antônio Energia, concessionária que construiu e opera a usina hidrelétrica de mesmo nome no rio Madeira (RO) com 3.568 MW, apresentou prejuízo de R$ 2,6 bilhões no primeiro trimestre deste ano. Segundo a empresa, os resultados da companhia foram impactados pela sentença preliminar da arbitragem com impacto contábil de pouco mais de R$ 2 bilhões.

O Ebitda (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou negativo em R$ 486 milhões. A receita líquida ficou em R$ 924 milhões, em linha quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Já a energia gerada no primeiro trimestre de 2022 foi de 6.549 GWh, um volume 16,32% superior quando comparado ao mesmo período de 2021. (Canal Energia)

Copel acerta parceria para leilão de linhas de transmissão

O Canal Energia informa que a Copel fechou parceria com um grande player do setor para participar do leilão de transmissão que será realizado no final de junho. Em teleconferência com analistas do mercado realizada ontem (12/05), o presidente da companhia, Daniel Slaviero, revelou que a estatal paranaense terá 49% de participação no consórcio.

Segundo ele, o arranjo é justificado pelo tamanho dos lotes, em especial os três primeiros, que demandarão investimentos de R$ 5 bilhões. “Entendemos que é estratégico ter um parceiro de primeira linha”, afirma. Ele, contudo, não informou no nome do parceiro.

ONS atualiza dados consolidados de geração solar e eólica

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) atualizou os dados de produção das usinas eólicas e fotovoltaicas no Sistema Interligado Nacional (SIN). De acordo com o Operador, o infográfico traz um histórico de geração média e do fator de capacidade das duas fontes no período de 15 meses, entre janeiro de 2021 e março de 2022, e os recordes de geração do SIN.

O gráfico demonstra ainda o avanço da geração de energia. O mês de março de 2022 teve um percentual maior de geração de energia eólica, se comparado ao mesmo período de 2021, demonstrando que a produção de fontes renováveis tem avançado gradualmente no país. Destaques ainda para os recordes de produção solar em base horária, registrado em 30 de março, com 3.787 MW e, em base mensal, com 1.203 MW. A eólica representa hoje 11,9% do total de energia gerada, com a previsão de que até dezembro de 2026 chegue em 13,9% de participação e a solar com 2,8% e a expectativa de chegar em 2026 com 5,3%.

Brasduto: entenda os interesses em jogo 

Reportagem do jornal O Globo destaca que a articulação para tentar viabilizar mais uma vez o Brasduto — como está sendo chamado no Congresso o fundo público proposto para bancar a expansão de gasodutos no país — movimenta o jogo político em ano eleitoral. Enquanto isso, sem justificativa do ponto de vista econômico para o projeto, representantes do setor energético temem o encarecimento de tarifas de energia elétrica caso o plano avance. Nos bastidores, parlamentares do centrão, defensores da ideia, buscam alternativas para viabilizá-la.

A reportagem explica que essa rede de gasodutos é discutida desde 2015, mas o debate ganhou impulso nas últimas semanas pelo engajamento de políticos do centrão para aprovar a proposta. O projeto de usar dinheiro público ou do setor elétrico para viabilizar uma rede de gasodutos para regiões sem atendimento de gás natural canalizado esbarra na dificuldade de aprovação pelo alto custo e baixo benefício para a população. A Empresa de Planejamento Energético (EPE), por exemplo, já estimou que a construção de um gasoduto entre São Paulo e Brasília, por exemplo, custaria cerca de R$ 7 bilhões.

Opep reduz previsão de demanda de petróleo em 2022; preços recuam

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reduziu levemente a previsão de demanda global pela commodity em 2022, citando os fechamentos na China pela covid-19 e também a guerra na Ucrânia. Refletindo as preocupações da Opep, os contratos futuros de petróleo aceleraram as perdas ontem (12/05) pela manhã. O tipo Brent caía 1,69% perto das 9h55, cotado a US$105 por barril. Já o WTI recuava 1,54%, cotado a US$104.

A Opep calcula que a demanda global para o petróleo deve ser de 3,36 milhões de barris por dia, abaixo da previsão anterior de 3,67 milhões. Pelo lado da oferta, a Opep disse que a produção aumentou 153 mil barris por dia em abril, bem abaixo dos 400 mil acordados entre a Opep e aliados. (portal TC Mover)

União Europeia avalia adiar embargo ao petróleo russo

O Valor Econômico informa que alguns países da União Europeia (UE) começam a considerar a ideia de adiar um embargo contra o petróleo russo para poderem dar continuidade a outras sanções planejadas pelo bloco. O possível recuo foi motivado pela resistência da Hungria em apoiar o embargo do petróleo. O país alega que o banimento do uso da commodity iria afetar sua economia.

A UE pretende avançar com a aprovação de novo pacote de embargos na reunião entre representantes dos países, que vai acontecer na próxima segunda-feira (16) em Bruxelas. A ideia é retirar a proposta divisiva sobre o petróleo russo para que o bloco entre em consenso sobre as outras medidas.

PANORAMA DA MÍDIA

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, disse nesta quinta-feira (12/05) que quem trata das eleições são as “forças desarmadas”. A declaração foi feita em um momento em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) amplia ataques às urnas eletrônicas. “A Justiça Eleitoral está aberta a ouvir, mas jamais está aberta a se dobrar a quem quer que seja [sic] tomar as rédeas do processo eleitoral”, disse ainda Fachin à imprensa durante evento no tribunal para testes do sistema eleitoral. O pronunciamento do presidente do TSE é o principal destaque da edição desta sexta-feira (13/05) dos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo.

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Reportagem do jornal O Globo indica que a derrocada das criptomoedas está longe do fim. Nas últimas 48 horas, segundo estimativas do site CoinMarketCap, o mercado perdeu cerca de US$ 260 bilhões após uma venda massiva de ativos. Segundo analistas, ainda há espaço para novas quedas, e a retomada pode depender de os Estados Unidos controlarem a inflação no país.

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O principal destaque da edição de hoje (13/05) do Valor Econômico mostra que negros são mais afetados por desemprego e informalidade. O jornal informa que o mercado de trabalho brasileiro é mais um segmento da sociedade que reflete a desigualdade racial no país. O desemprego é maior entre pretos (16,3%) e pardos (15%) do que entre brancos (10,8%), segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, relativos a 2021. A taxa de informalidade também é maior – 52,9% entre pardos e 49,4% entre pretos – do que entre os brancos (43,8%). Na renda, o desnível é ainda mais claro: o rendimento médio de um trabalhador preto foi R$ 1.907 em 2021, apenas 57% do rendimento médio dos brancos (R$ 3.310).

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