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Mesmo sem despacho de termelétricas, Eneva lucra R$ 184,8 milhões no 1º tri

Mesmo sem despacho de termelétricas, Eneva lucra R$ 184,8 milhões no 1º tri

Depois de um despacho praticamente nulo das suas termelétricas, a Eneva teve lucro de R$ 184,8 milhões entre janeiro e março de 2022, redução de 9% na comparação com o resultado do mesmo período do ano passado, quando o lucro somou R$ 203,1 milhões. 

No período, a geração total das usinas do grupo somou 34 GWh, contra 2.114 GWh gerados no início de 2021, período em que a crise hídrica imperava, assim como os altos preços de energia elétrica. Toda a geração neste início de 2022 veio da termelétrica Jaguatirica II, em Roraima, que entrou em operação para atender o sistema isolado da região em 15 de fevereiro.

Como as usinas praticamente não foram despachadas, não houve produção de gás natural no Complexo Parnaíba no período. O Campo de Azulão iniciou a operação para atender a demanda de Jaguatirica, e produziu 0,02 bilhão de metros cúbicos no trimestre.

Mesmo sem o despacho das usinas, a Eneva teve a receita fixa dos projetos assegurada, e sua receita operacional líquida somou R$ 759 milhões, queda de 20,2%. Os custos operacionais caíram 32,7%, a R$ 390,7 milhões. O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) cresceu 7,2%, a R$ 474,2 milhões. Excluindo as despesas com poços secos, o Ebitda ajustado cresceu 10,1%, a R$ 491,4 milhões.

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O resultado financeiro da companhia foi negativo em R$ 99,4 milhões, aumento de 142,4% em comparação com a despesa financeira líquida de R$ 41 milhões nos primeiros meses de 2021, devido ao aumento da taxa de juros e do crescimento das despesas com encargos de dívida.