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Carga de energia deve ter queda de 0,2% em maio, aponta ONS – Edição da Manhã

A carga de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) deve encerrar o mês de maio em 67.499 megawatts médios (MWm), queda de 0,2% em relação a igual período em 2021, segundo a atualização semanal do boletim mensal de operação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

O subsistema Sudeste/Centro-Oeste deve registrar demanda de 39.146 MWm, alta de 0,1% na comparação anual, enquanto o Nordeste deve ter um consumo de 11.192 MWm, crescimento de 2,6%. Quedas na demanda devem ocorrer no Sul, com 11.146 MWm, redução de 3,5%. O Norte deve registrar um volume de 6.015 MWm, menor 0,2% em relação a maio de 2021.

Já os reservatórios das usinas hidrelétricas seguem em recuperação. Segundo o ONS, ao fim de maio, a projeção é armazenamento de água de 100% da capacidade das usinas do Norte, percentual que deve ficar em 94,3% no Nordeste, 82,1% no Sul e 67,2% no Sudeste/Centro-Oeste. Com isso, o custo marginal de operação do sistema ficará equalizado em todas as regiões do país pela primeira vez este ano, em R$ 40,92 por megawatt-hora (MWh). (Valor Econômico)

Estados decidem recorrer da liminar de André Mendonça sobre ICMS do diesel

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Os governos estaduais decidiram ontem (14/05) que vão recorrer da liminar concedida na sexta-feira pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra o imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) do diesel. O magistrado atendeu ao pedido do governo federal suspendendo trechos do convênio firmado pelos estados, em março, que regulamentava a nova lei sobre a cobrança do imposto sobre o combustível.

Em reunião virtual na manhã de ontem, com a participação de representantes de todos os estados, o Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) decidiu os próximos passos da disputa, apesar de a liminar de Mendonça não ter impactos imediatos – o acordo que havia sido feito só teria efeitos a partir de julho. (O Globo)

Centrão retoma pressão por subsídio ao diesel

A Folha de S. Paulo informa que líderes do centrão retomaram a pressão por um subsídio ao diesel para tentar evitar um desgaste maior da imagem do presidente Jair Bolsonaro (PL) em meio à escalada de preços no país. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço do combustível aumentou quase 50% em um ano e atingiu novo recorde. A necessidade de concessão de um subsídio foi discutida em uma reunião recente de líderes da Câmara, e a discussão deve ser aprofundada nas próximas semanas.

Presidente da Petrobras está sob pressão e pode cair depois de apenas um mês no cargo

O jornal O Estado de S. Paulo informa que a troca de comando do Ministério de Minas e Energia, com a escolha de Adolfo Sachsida para substituir Bento Albuquerque, pode levar a mudanças na diretoria da Petrobras. O presidente da empresa, José Mauro Ferreira Coelho, homem de confiança de Bento, está sob pressão e passa por uma ‘fritura’ no governo, apenas um mês depois de assumir o cargo.

Duas fontes do alto escalão da equipe do presidente Jair Bolsonaro, ouvidas pela reportagem sob a condição de anonimato, não descartam, inclusive, a possibilidade de ele ser trocado. Sachsida também deve promover mudanças mais profundas em áreas-chave do Ministério de Minas e Energia.

Comunicado da Petrobras sobre venda da Reman

A Petrobras informa que a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a transação de venda da Refinaria Isaac Sabbá (Reman) para a Ream Participações S.A..

O trânsito em julgado da aprovação da transação pelo CADE ainda está sujeito ao transcurso do prazo de 15 dias imposto pela Lei 12.529/11 para apresentação de eventuais recursos por terceiros ou para a avocação do processo pelo Tribunal do Cade. A conclusão da transação também está sujeita ao cumprimento das demais condições precedentes previstas no contrato de compra e venda de ações.

Rússia suspende fornecimento de eletricidade para a Finlândia

A Rússia suspendeu ontem (14/05) o fornecimento de eletricidade para a Finlândia. A informação foi confirmada pela operadora de energia finlandesa. A medida é vista como uma retaliação após o país oficializar a intenção de ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan)), aproximando militares do Ocidente da fronteira russa.

Na noite de sexta-feira, a operadora RAO Nordic, subsidiária com sede em Helsinque do grupo estatal de eletricidade russo InterRAO, anunciou que suspenderia a entrega de energia, mas citou como justificativa problemas com pagamentos. A Finlândia informou que a Rússia fornece apenas uma pequena porcentagem da eletricidade do país, que pode ser substituída por fontes alternativas. (O Globo)

PANORAMA DA MÍDIA

Lockdown chinês pressiona inflação e pode frear a economia global – esta é a manchete da edição de hoje (15/05) do jornal O Estado de S. Paulo. A política de tolerância zero contra a convid-19, com lockdowns espalhados pelo país, acenderam o alerta para a redução da atividade na segunda maior economia do mundo. Cidades completamente fechadas significam redução das importações e inviabilizam as exportações – sobretudo de bens industriais –, o que pode pressionar ainda mais a inflação e reduzir a atividade econômica em todo o mundo.

Apenas com o lockdown em Xangai, estima-se que a venda de carros na China tenha despencado 48% em abril, na comparação com igual período de 2021. A cidade é responsável por 3,8% do PIB chinês, mas tem o maior porto de contêineres do mundo. Em abril, a Apple informou que a situação na China pode lhe custar entre US$ 4 bilhões e US$ 8 bilhões em vendas perdidas.

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Reportagem do jornal O Globo destaca que diante da pandemia de covid-19, o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) entregou a aliados no Congresso o controle do dinheiro destinado a serviços de saúde nos estados e municípios. Fonte de recursos utilizados para bancar compras de ambulâncias, atendimentos médicos e construção de hospitais, o Fundo Nacional de Saúde (FNS) distribuiu em 2021 boa parte dos R$ 7,4 bilhões em emendas de relator a redutos eleitorais de caciques do centrão, ignorando critérios técnicos. Segundo o relator do Orçamento deste ano, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), o FNS se tornou um “instrumento de negociação” política.

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A Folha de S. Paulo informa que o governo Jair Bolsonaro (PL) blindou fundos militares da desvinculação de R$ 166,2 bilhões em recursos feita no ano passado para facilitar a administração da dívida pública. A medida é uma espécie de remanejamento contábil de verbas até então bloqueadas para uso específico. O objetivo é dar mais liberdade ao Tesouro Nacional na gestão do caixa da União.

 

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