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Associação registra aumento de 25% no ACL nos últimos 12 meses – Edição da Manhã

O mercado livre de energia registrou aumento de 25% nos últimos 12 meses em relação ao período anterior (5.407 unidades consumidoras). O dado foi extraído de recente levantamento da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel).

Entre quase 27 mil unidades consumidoras agrupadas em 9.930 consumidores, sendo 8.798 especiais e 1.132 livres, foram R$ 162 bilhões de negociações livres de impostos, encargos e tarifas do sistema. O consumo totalizou 22.843 MW médios no ambiente livre. Isso representa um incremento de 13,7%, sendo responsável por 34% da eletricidade demandada no Brasil. (Petronotícias)

Incentivo a veículos elétricos é aprovado em comissão do Senado 

A Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado aprovou na última quinta-feira (19/05) o projeto de lei 6.020/2019 de autoria da senadora Leila Barros (PDT/DF), que cria uma política de incentivo tributário à pesquisa de desenvolvimento da mobilidade elétrica no Brasil. A análise do projeto segue agora para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

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O projeto determina que as empresas beneficiadas por renúncias fiscais no programa Rota 2030 – Mobilidade e Logística deverão aplicar 1,5% do benefício tributário em pesquisas sobre o desenvolvimento da tecnologia para veículos elétricos. O projeto também condiciona investimentos na geração de energia elétrica no interior de veículos a partir do etanol.

De acordo com a proposta, nos primeiros dez anos de vigência da política, a cota de 1,5% dos benefícios tributários deve ser investida em instituições públicas de pesquisa, ou em pesquisas por elas supervisionadas.

Na justificativa do PL, Leila destaca que o Rota 2030 possibilita renúncias fiscais que chegam hoje a R$ 9 bilhões para as empresas. Portanto os incentivos à pesquisa de mobilidade elétrica poderiam atingir hoje R$ 135 milhões ao ano. Nos primeiros 10 anos, caso a proposta seja aprovada e sancionada, os aportes para pesquisa chegariam pelo menos a R$ 1,3 bilhão. As informações foram publicadas pelo portal EPBR.

Brasil precisa reduzir dependência do diesel, diz presidente da Raízen

O presidente da Raízen, Ricardo Mussa, disse ontem (20/05) que a matriz energética brasileira precisa ter espaço para reduzir dependência de óleo diesel. Segundo ele, o país é superavitário em petróleo, mas, por ser dependente de alguns produtos processados, sofre hoje num cenário em que há corrida pelo combustível.

Mussa ressaltou que, por causa da Guerra na Ucrânia, as refinarias no mundo estão trocando o gás natural nos respectivos processos pelo diesel. Além disso, no quesito ambiental, o país tem a maior parte das emissões de gases de efeito estufa no setor de transportes. Para ele, incentivos ao biometano em transportes ajudariam a reduzir a dependência do diesel.

Ricardo Mussa participou da seção de encerramento do congresso Mercado Global de Carbono – Descarbonização e Investimentos Verdes, realizado de 18 a 20 de maio, no Rio de Janeiro. O congresso foi organizado pelo Banco do Brasil e Petrobras. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

Reportagem publicada na edição deste sábado (20/05) da Folha de S. Paulo destaca que apesar do anúncio do governo de uma parceria com o empresário Elon Musk para melhorar a conexão de internet na região amazônica, o bilionário dono da Tesla e da SpaceX não estará sozinho. O programa já existe há quatro anos e é operado por outras duas empresas. O mais recente movimento de Musk ocorre após ele receber sinal verde da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em janeiro, para vender pacotes de internet via satélite em todo o país. Outros concorrentes como Kepler, OneWeb, Swarm e Lightspeed obtiveram a autorização meses depois.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que o Brasil está passando por um novo aumento de mortes por covid-19, com crescimento de 16% nos óbitos, em relação aos últimos 14 dias, e o sétimo registro diário acima de 100 mortes. Em 6 de maio, o Brasil tinha 94 mortes por dia, em média. Ontem (20/05), atingiu 109. O novo avanço ocorre no momento em que se observa uma estagnação nos números de vacinação.

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Sancionada há seis meses pelo presidente Jair Bolsonaro, a nova Lei de Improbidade Administrativa, que modificou o entendimento sobre atos ilícitos contra a gestão pública, começa a ter efeitos práticos. O número de ações apresentadas pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre o tema caiu mais da metade neste ano, segundo levantamento exclusivo obtido pelo jornal O Globo. Além disso, políticos têm usado a mudança nas regras como argumento para escapar de processos que respondiam na Justiça. Alguns deles já conseguiram, ressalta a reportagem.

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