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MME pede estudos sobre privatização da Petrobras – Edição da Tarde

O Ministério de Minas e Energia (MME) formalizou ontem (30/05), junto ao Ministério da Economia, pedido de inclusão da Petrobras na carteira do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

Segundo comunicado do MME – mencionado pela Petrobras em Fato Relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ontem à noite – “a qualificação da Petrobras no PPI tem como objetivo dar início aos estudos para a proposição de ações necessárias à desestatização da empresa, os quais serão produzidos por um comitê interministerial a ser instituído entre o Ministério de Minas e Energia e o Ministério da Economia”.

Na alegação da iniciativa, de acordo com o comunicado, “a proposta é oportuna devido à conjuntura energética corrente, em face da situação geopolítica mundial, das discussões sobre o ritmo da transição energética e do realinhamento global dos investimentos”. (Valor Econômico)

Brasil ultrapassa 5 GW de energia solar gerada por grandes usinas

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O Brasil ultrapassou a marca histórica de 5 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica em usinas de grande porte. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), as usinas de grande porte equivalem a 2,2% da matriz elétrica do país.

Desde 2012, a energia solar centralizada, cujos projetos são adquiridos em leilões do governo, já trouxe mais de R$ 26,7 bilhões em novos investimentos e mais de 150 mil empregos acumulados, além de proporcionar uma arrecadação de R$ 8,2 bilhões aos cofres públicos, segundo a Absolar. “As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos no ano passado”, disse em nota o presidente da entidade, Rodrigo Sauaia. (Agência Estado)

Eneva faz descobertas de gás nas bacias do Parnaíba e do Amazonas

A Eneva detectou indícios de hidrocarbonetos nos blocos AM-T-84 e PN-T-102A, localizados nas bacias do Amazonas e Parnaíba, respectivamente. A companhia lidera o ranking de descobertas em 2022, respondendo por cinco dos 12 registros feitos junto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

No AM-T-84, a Eneva realizou a segunda descoberta. Em novembro do ano passado, a companhia notificou o resultado da perfuração do poço pioneiro 1-ENV-25D-AM, em que constatou a descoberta de indícios de petróleo e gás. O primeiro período exploratório do AM-T-84 vence em junho de 2029.

O PN-T-102A, por sua vez, registrou a terceira notificação de indícios de gás. A área já possui uma declaração de comercialidade notificados à ANP. O bloco possui vencimento do primeiro período exploratório marcado para 14 de novembro de 2026.

A companhia possui um portfólio de 25 blocos exploratórios operados ao longo do país e dez campos de gás (cinco em produção e cinco em desenvolvimento) na Bacia do Parnaíba, região onde opera o Complexo Parnaíba (parque de geração termelétrica com 2,8 GW de capacidade instalada). Há ainda o campo de Azulão, no Amazonas, onde a companhia planeja replicar o modelo reservoir-to-wire (do reservatório ao poste – R2W), implementado no complexo, para abastecer a termelétrica a gás Jaguatirica II, em Roraima. As informações são do portal Petróleo Hoje.

Aneel aprova mecanismo de compartilhamento de produtividade para transmissoras

O Canal Energia informa que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a revisão da metodologia de cálculo do ganho de eficiência empresarial (GEE) e do Fator X a ser considerado nos processos tarifários das transmissoras.

Para as que foram licitadas a partir de 2008, o GEE será igual a 0%, nas revisões que ocorrerem entre 1º de julho de 2020 e 30 de junho de 2025. Para aquelas com concessões prorrogadas em 2013, o Fator X será de 0%, nos reajustes que ocorrerem entre 1º de julho de 2018 e 30 de junho de 2023, e de 0,812%, nos processos tarifários do período entre 1º de julho de 2023 e 30 de junho de 2028. O GEE e o Fator X são parâmetros que refletem os ganhos de produtividade obtidos pelas empresas em relação a seus custos operacionais. Essa eficiência pode ser compartilhada com os consumidores nos processos tarifários, levando, eventualmente, à redução da Receita Anual Permitida.

Programa de eficiência da Neoenergia soma R$ 29 milhões no 1º trimestre de 2022

O Canal Energia informa que a Neoenergia aplicou R$ 29 milhões em seu Programa de Eficiência Energética no primeiro trimestre deste ano. Entre as ações realizadas estão iluminação pública mais moderna, melhorias nas instalações elétricas de prédios comerciais, unidades industriais e de saneamento urbano, além das já tradicionais troca de lâmpadas por LED e instalação de placas solares em organizações sociais.

PANORAMA DA MÍDIA

Emprego formal aumenta no Brasil, mas não se converte em crescimento de renda, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mais de 60% do aumento da população ocupada no trimestre encerrado em abril veio do mercado formal de trabalho. Das 1,083 milhão de pessoas a mais no mercado entre fevereiro e abril, 690 mil (63,7%) eram de trabalhadores do setor privado com carteira de trabalho assinada, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta terça-feira (31/05) pelo IBGE. Esse movimento, no entanto, não significou crescimento no rendimento médio dos trabalhadores. (Valor Econômico)

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Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo indica como a guerra na Ucrânia está afetando um sistema alimentar global já enfraquecido pela covid-19, pelas mudanças climáticas e por um choque energético. As exportações ucranianas de grãos e oleaginosas praticamente pararam, e as da Rússia estão ameaçadas. Juntos, os dois países fornecem 12% das calorias comercializadas pela humanidade. Os preços do trigo, 53% mais elevados desde o início do ano, saltaram mais 6% em 16 de maio, após a Índia afirmar que suspenderia suas exportações em razão de uma onda de calor alarmante.

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