Reportagem do Valor Econômico informa que o gosto dos chineses pelo setor elétrico brasileiro se confirma com mais uma aquisição da Spic Brasil, subsidiária da State Power Investment Corporation of China (Spic), agora no setor solar. A empresa comprou o controle, 70%, em dois projetos solares greenfield (novos) da Canadian Solar e juntas vão investir mais de R$ 2 bilhões. A aquisição passará pelo aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Juntas, as usinas somam 738 megawatt-pico (MWp) de potência. O maior empreendimento, o projeto Marangatu, fica no município de Brasileira, no Piauí, e terá uma capacidade instalada de 446 MWp de potência. Já o menor se chama Panati-Sitiá e fica em Jaguaretama, no Ceará, e terá 292 MWp de capacidade instalada.
Eletronuclear desconecta usina de Angra 1 para manutenção programada
A usina nuclear de Angra 1, a primeira do Brasil dessa fonte, localizada na Costa Verde do Rio de Janeiro, está fora de operação desde o último domingo (29). De acordo com a Eletronuclear, empresa estatal subsidiária da Eletrobras para energia nuclear, trata-se de uma manutenção programada. A previsão, em acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é de que a manutenção dure 10 dias. (CNN Brasil)
CMSE aponta impacto positivo das chuvas no Sul para o SIN
A melhora das condições hidrológicas na Região Sul em maio, com a continuidade das chuvas e a recuperação dos reservatórios, teve impacto positivo no Sistema Interligado Nacional, de acordo o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). O colegiado analisou ontem (01/06), as condições de atendimento ao Sistema Interligado Nacional (SIN) na reunião mensal de junho, a primeira presidida pelo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida.
Dados do Operador Nacional do Sistema (ONS) mostram que, à exceção do Sudeste/Centro-Oeste, todas as outras regiões fecharam o mês com nível de armazenamento equivalente superior a 90%, trajetória que deverá se manter em junho. Os reservatórios ficaram em 66,4% (SE/CO), 90,3% (S), 94,3% (NE) e 98,9% (N), e a previsão para o mês atual é de 66,1% (SE/CO), 93,9% (S), 92,0% (NE) e 99,1% (N). (Canal Energia)
Eneva habilitará projetos de térmicas em Sergipe e vê oportunidade para gás
A Eneva pretende cadastrar projetos comprados junto com a térmica Celse em leilões do governo previstos para o fim de 2022 e 2023, disseram executivos da empresa em teleconferência nesta quinta-feira (02/06). A companhia anunciou na terça-feira um acordo para aquisição da térmica na costa do Sergipe de 1,6 GW de potência por 6,1 bilhões de reais. A transação envolve ainda a compra de um pipeline adicional de 3,2 GW de projetos de expansão da usina.
Segundo o diretor financeiro da Eneva, Marcelo Habibe, boa parte dos projetos para desenvolvimento já tem licenças e acesso à conexão com o sistema, estando habilitados a participar dos leilões de contratação de energia ou potência.
Ainda na teleconferência, os executivos destacaram que o novo ativo incorporado ao portfólio da Eneva tem posição geográfica estratégica, por estar próximo tanto de pontos de recebimento de gás, quanto do mercado consumidor promissor do Nordeste, o que abre novas oportunidades de comercialização do insumo. A Celse opera atualmente com gás natural liquefeito (GNL) importado, com fornecimento de longo prazo contratado junto à Ocean LNG, da Qatar Petroleum e ExxonMobil. (IstoÉ Dinheiro, com informações da agência Reuters)
China recua de meta de energias renováveis
A China reduziu seu plano de metas para uso de energia renovável e até 2025 cerca de 50% da matriz energética do país será limpa. A meta anterior era de dois terços. A meta mais baixa vai ao encontro dos planos da China de continuar construindo usinas elétricas movidas a carvão para aliviar a escassez de energia, apresentado no 14º plano quinquenal para energia renovável divulgado nesta quarta-feira por diversos órgãos governamentais.
Em abril, a equipe do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, apresentou um plano para aumentar em 300 milhões de toneladas a capacidade de produção de carvão este ano. (Valor Econômico)
PANORAMA DA MÍDIA
A possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro pedir ao Congresso Nacional para decretar o estado de calamidade pública a poucos meses da eleição passou a ser defendida por uma ala do governo, que busca criar mecanismos para derrubar o preço dos combustíveis e da energia por meio de subsídios. Esse decreto, porém, esbarra no desejo de Bolsonaro de reajustar os salários dos servidores públicos. (O Globo)
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A rainha Elizabeth II participou do 1° dia de comemorações do Jubileu de Platina — que marca seus 70 anos a frente do trono britânico — em Londres. Apesar da Casa Real não ter confirmado com antecedência sobre a participação da monarca de 96 anos nos eventos comemorativos, Elizabeth apareceu na secada do Palácio de Buckingham nesta quinta-feira (02/06) e saudou a multidão que acompanhava o evento. (O Estado de S. Paulo)