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Demanda por ações da Eletrobras já supera oferta em 50% - Edição da Manhã

A Eletrobras já possui demanda para vender suas ações e movimentar mais de R$ 35 bilhões, segundo apuração da Agência Estado. De acordo com a reportagem, as ordens feitas por grandes investidores já superam o volume da oferta em cerca de 50% – e ainda virão os recursos das pessoas físicas, que poderão usar o dinheiro hoje aplicado no Fundo de Garantia por Tempo de Serviços (FGTS), além do grupo dos prioritários, como os atuais acionistas e funcionários da estatal elétrica.

A oferta de ações da Eletrobras foi lançada na semana passada e, desde então, a administração da empresa e os bancos estão em ritmo acelerado de reuniões com investidores. O preço da ação na oferta será definido no próximo dia 9 — o valor do papel depende do apetite dos investidores, que é classificado por fontes de mercado como bastante elevado.

Petrobras atrasa venda de refinarias em meio a trocas de presidente

A Folha de S. Paulo informa que, em meio a sucessivas trocas de comando, a Petrobras precisará pedir ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) mais tempo para vender as refinarias que deve colocar à disposição do mercado por causa de um acordo assinado com o órgão antitruste em 2019.

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A reportagem ressalta que, mais de dois anos após o acerto pela alienação dos oito ativos, apenas um teve a venda aprovada pela autoridade antitruste e outros quatro estão em diferentes estágios do processo. O atraso já levou a autarquia a rever o limite de tempo no início deste ano, mas agora será necessária uma nova rodada de negociação.

Gustavo Augusto de Lima, conselheiro do Cade, avalia que as mudanças na presidência da estatal atrapalham a companhia de seguir em frente com o plano de vendas. “Há problemas de governança e mudança de liderança que ainda vão levar algum tempo e o Conselho tem que ponderar isso tudo”, afirmou à Folha.

Governo avalia PEC para compensar estados por redução no ICMS de combustíveis ou subsídio do diesel

O jornal O Estado de S. Paulo informa que, para forçar uma queda dos preços ao consumidor final, o governo avalia compensar os estados pela perda de arrecadação com a redução do ICMS dos combustíveis. A ideia é que os estados aceitem uma queda maior temporariamente, além do teto de 17% previsto em projeto que tramita no Senado. A redução adicional funcionaria até dezembro.

Governo estuda usar até R$ 25 bilhões para subsidiar diesel ou compensar estados por perda no ICMS

O jornal O Globo também traz informações a respeito da possível perda no ICMS como estratégia do governo federal para reduzir o preço do diesel. De acordo com a reportagem, a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, pressionado pela ala política do governo Jair Bolsonaro, reservou até R$ 25 bilhões para bancar um subsídio ao óleo diesel e reduzir o preço do produto nas bombas nas vésperas das eleições presidenciais e até o fim do ano.

A fonte desse dinheiro seriam dividendos da Petrobras pagos à União. A petroleira deve pagar neste ano pelo menos R$ 24,6 bilhões em dividendos ao Tesouro Nacional.

PANORAMA DA MÍDIA

O principal destaque da edição deste sábado (04/06) do jornal O Globo é o aumento do preço de passagens áreas. De acordo com a reportagem, a combinação de guerra na Ucrânia e reabertura da economia levou a uma escalada no preço das passagens. De fevereiro para março, de acordo com levantamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), houve aumento de 29,5% na tarifa média real. Na comparação com março do ano anterior, o salto foi de 68,6%. É um retrato, principalmente, do impacto do conflito no Leste Europeu sobre os preços dos combustíveis e da volta às ruas do brasileiro no início do ano com a retomada de atividades presenciais.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a dizer, ontem (03/06), que a Justiça Eleitoral vai indeferir o registro dos candidatos e cassar os mandatos dos políticos que divulgarem notícias falsas. Moraes será o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições de outubro.

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Reportagem da Folha de S. Paulo mostra que a parcela da população brasileira que quer proibir o aborto em qualquer circunstância caiu no período de quase quatro anos, conforme mostra pesquisa Datafolha divulgada ontem (03/06). De dezembro de 2018 até hoje, o índice daqueles que dizem que concordar com a total restrição da interrupção da gravidez no país recuou de 41% para 32%. Hoje, no Brasil, o aborto é permitido somente em casos de estupro, risco para a mãe e anencefalia do feto.

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