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Transição para baixo carbono vai demorar mais, diz diretor da ANP – Edição da Tarde

A guerra na Ucrânia mostrou que a transição energética para uma economia de baixo carbono não será tão simples e rápida como o previsto, disse o novo diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gá Natural e Biocombustíveis (ANP), Cláudio Jorge de Souza. “Precisamos que esse processo de transição seja gradual e consistente. A própria indústria de óleo e gás será uma das financiadoras desse processo. Com isso, ainda teremos por muito tempo energias não renováveis”, afirmou durante cerimônia de posse na manhã de ontem (06/06).

Em vídeo enviado à cerimônia, o ministro de Minas e Energia (MME), Adolfo Sachsida, afirmou que, nesse contexto, a indústria brasileira de petróleo está passando por uma transformação com a atração de novos agentes em todos os segmentos para competirem entre si e com a Petrobras. “Na atual conjuntura energética, em face das questões geopolíticas mundiais e do realinhamento global dos investimentos privados, as agências reguladoras têm um papel ainda mais fundamental”, afirmou.

Além de Cláudio Jorge de Souza, tomaram posse ontem os diretores Daniel Maia e Fernando Moura. Também foi renovado o mandato da diretora Symone Araújo. Os nomes foram aprovados no plenário do Senado em abril para mandato de dois anos. O diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, participou do evento. (Valor Econômico)

Defasagem do diesel chega a 13% e anularia efeito do pacote de Bolsonaro em 11 estados

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Um dia após o presidente Jair Bolsonaro ter anunciado um projeto para tentar diminuir os preços dos combustíveis via redução de impostos, inclusive estaduais, a defasagem do preço do diesel no mercado brasileiro em relação às cotações internacionais alcançou 13%, ou R$ 0,77, de acordo com reportagem do jornal O Globo.

Isso significa que, se a Petrobras ajustasse imediatamente os preços praticados no Brasil ao patamar internacional, o alívio proposto pelo governo na tributação do diesel teria efeito nulo em 11 estados do país, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. 

Segundo estimativa da Abicom, associação que reúne os importadores de combustíveis, a defasagem do diesel está em 13% e da gasolina, em 15%, ou R$ 0,67.

Governo avalia incluir desoneração de gasolina e etanol em projeto de redução do ICMS, diz fonte

O governo avalia a forma como fará a redução a zero das alíquotas do PIS/Cofins e da Cide sobre gasolina e etanol, anunciada ontem (06/06) pelo presidente Jair Bolsonaro. Uma possibilidade é incluir essas alterações já no Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 18, em análise no Senado Federal, apurou o Valor Econômico.

O PLP 18 é o que reduz a 17% as alíquotas do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, energia elétrica, comunicações e transportes urbanos. Trata-se de uma proposta apoiada pelo governo federal, mas que enfrenta oposição dos Estados, por causa da perda de receitas estimada em R$ 83 bilhões.

Após pedir estudos para privatizar Petrobras, Bolsonaro diz agora querer construir refinarias

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (07/06), que pretende começar a construir refinarias para enfrentar o risco de desabastecimento de óleo diesel no Brasil. “Neste momento, acredito que deveríamos colaborar para daqui a anos não termos crise como agora. Se lá fora não houver refino, vai faltar diesel no mundo todo”, afirmou o presidente em entrevista ao SBT. Hoje, a estatal busca vender parte de suas refinarias para grupos privados. (O Estado de S. Paulo)

Fitch Ratings reafirma rating AAA (bra) de longo prazo da Copel

A agência de classificação de risco Fitch Ratings reafirmou o rating AAA (bra) de longo prazo da Companhia Paranaense de Energia (Copel) e de suas subsidiárias Copel GeT e Copel Dis. Contudo, a perspectiva dos ratings corporativos foi mantida como estável.

De acordo com a Fitch, a preservação do rating reflete, principalmente, o robusto perfil de crédito do grupo Copel, a expectativa de manutenção de seu perfil financeiro e a consistente performance operacional com sua atuação integrada no setor de energia, característica que contribui para a diluição de riscos operacionais e regulatórios. (Canal Energia)

PANORAMA DA MÍDIA

Um bilhete apócrifo com ameaças explícitas contra o indigenista Bruno Pereira, da Fundação Nacional do Índio, desaparecido desde domingo (05/06), e contra lideranças indígenas foi deixado no escritório de advocacia que representa a organização para a qual ele vinha trabalhando voluntariamente, em Tabatinga, no Amazonas.  ”Sei quem são vocês e vamos achar pra acertar as contas”, diz um trecho do bilhete.

Bruno Pereira desapareceu enquanto voltava da comunidade São Rafael em direção à cidade de Atalaia do Norte, na companhia do jornalista inglês Dom Phillips, colaborador do jornal britânico The Guardian. O percurso pelo rio deveria demorar não mais do que duas horas, e Pereira era um exímio conhecedor do trajeto. (O Estado de S. Paulo)