O Valor Econômico informa que o Ministério de Minas e Energia (MME) está estudando como se dará a renovação de contratos de concessão de distribuidoras de energia elétrica que vencerão a partir de 2025. Essas concessões foram licitadas há quase 30 anos, na onda de privatizações que ocorreu no país em meados da década de 1990.
Um bloco de 40 empresas já teve as concessões renovadas entre 2015 e 2017. As que passarão por esse processo compõem um grupo menor, da ordem de 15 empresas, mas que respondem por áreas de concessão relevantes. Segundo a secretária-executiva do MME, Marisete Pereira, a pasta está discute diretrizes e parâmetros da renovação das concessões que devem ser refletidos nos novos contratos para as distribuidoras.
Pereira, que participou do 19º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase), realizado pelo Grupo CanalEnergia – Informa Markets, avalia que o desenho dos novos contratos deve ser finalizado até agosto. O tema, que já está na agenda do governo, surgiu em meio a debates sobre a abertura do mercado livre em direção à baixa tensão e à expansão da micro e minigeração distribuída.
Petrobras: Conselho debateu troca de presidência, mas não houve decisão
O conselho de administração da Petrobras debateu, em reunião realizada ontem (08/06), a substituição do presidente da companhia a pedido do governo federal, mas não tomou qualquer nova decisão com relação ao tema, de acordo com informa da empresa, em comunicado.
“Fatos julgados relevantes serão oportunamente divulgados ao mercado”, ressalta a Petrobras, em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A CNN reportou que o conselho da Petrobras debateu uma manobra para a aprovação interna de Caio Mario Paes de Andrade como o novo presidente sem a assembleia geral de acionistas, ou sequer, a lista com todos os indicados do governo para o colegiado. (Valor Econômico)
Cocal e Raízen vão operar, em parceria, planta de energia elétrica a partir do biogás
Localizada dentro da área de biogás da Cocal em Narandiba -SP, a nova planta de energia elétrica é voltada para consumidores de geração distribuída. A planta inicia a operação no final deste mês e o consórcio Cocal / Raízen ficará responsável pela administração e rateio dos créditos energéticos, de acordo com informação do Jornal da Cana.
A capacidade de geração da planta é de até 35.000 MWh / ano, o suficiente para atender 660 unidades consumidoras (considerando 53MWh / ano de consumo médio), deixando de emitir anualmente mais de 14 mil ton CO2. A reportagem explica que o biogás é produzido a partir de resíduos da cana-de-açúcar (vinhaça e torta de filtro) e, nessa parceria, a Cocal fica responsável pela produção da energia elétrica proveniente do biogás e a Raízen pela gestão do consórcio e distribuição da energia.
Piauí busca confeccionar atlas da energia eólica e solar
Marcado para os dias 5 e 6 de setembro, o Sinergia Piauí Energias Renováveis foi lançado ontem (08/06), em evento realizado na Federação das Indústrias do Piauí (FIEPI), que reuniu empresários, investidores e estudantes da Universidade Federal do Piauí.
Organizado pela Associação Piauiense das Empresas de Energia Solar (Apisolar), o Sinergia Piauí tem como proposta conectar profissionais dos mais diversos setores, possibilitando a troca de informações, ideias e experiências voltadas à produção de energia renovável. (portal Meio Norte)
PANORAMA DA MÍDIA
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oficial de inflação no país, desacelerou de 1,06% em abril para 0,47% em maio, segundo os dados divulgados nesta quinta-feira (09/06), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou abaixo da mediana das estimativas do mercado ouvidas pelo Estadão/Broadcast, que era de 0,60%.
A taxa acumulada em 12 meses está em 11,73%, enquanto a meta de inflação perseguida pelo Banco Central este ano é de 3,5%, com teto de tolerância de 5%. No ano, o IPCA já soma 4,78%.