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Eneva adquire Termofortaleza da Enel, por R$ 431,5 milhões

Eneva adquire Termofortaleza da Enel, por R$ 431,5 milhões

A Eneva anunciou nesta sexta-feira, 10 de junho, a compra de 100% das ações emitidas pela Central Geradora Termelétrica Fortaleza (CGTF), da italiana Enel, por RS 431,5 milhões. A conclusão da transação está sujeita a condições precedentes usuais para este tipo de operação, aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da governança interna das partes.

A Eneva já havia anunciado que iria apostar em diversificação das ofertas de gás e em preços mais competitivos para ganhar o mercado. Está é a segunda transação da empresa em menos  de dez dias.

Para a Enel, a transação está alinhada com o seu compromisso de zerar as emissões até 2040, e vai permitir que a companhia zere os ativos não renováveis no Brasil. A companhia está gradualmente substituindo seu parque térmico por geração renovável. 

“Estamos acelerando a descarbonização do nosso mix de geração e, após a conclusão desta operação, a capacidade instalada e o portfólio de geração da empresa no país atingirão um marco importante, se tornando 100% renovável. Continuaremos investindo no mercado de energia limpa no país, desenvolvendo e gerenciando novas usinas solares, eólicas e híbridas por meio da Enel Green Power Brasil”, disse, em nota, o country manager da Enel no Brasil, Nicola Cotugno.

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A Termofortaleza, que atua no mercado com o nome fictício de Enel Geração Fortaleza, tem como principal ativo uma termelétrica a gás localizada no município de Caucaia, no Ceará, com capacidade instalada de 327 MW. O ativo faz parte do Complexo Industrial e Portuário do Pecém,  e produz energia a ciclo combinado de gás e vapor.

Além do valor base da compra, que será corrigido pela variação do CDI após o fechamento da operação, a transação também prevê pagamentos contingentes à recontratação futura da planta, que podem alcançar até R$ 97 milhões.

Segundo a Eneva, no ano passado, a termelétrica registrou uma receita operacional de R$ 1,7 bilhão e um lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 580 milhões.

A Eneva foi assessorada pelo Santander, enquanto a Enel teve o auxílio do BTG Pactual.

(Atualizado em 10/06/2022, às 15h50, para inclusão de mais informações)