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Eletrobras: investidor que usou FGTS em ações terá 67% do que pediu – Edição da Tarde

O governo definiu como será o rateio entre as pessoas físicas que manifestaram interesse de usar dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) no processo de privatização da Eletrobras. A demanda pelo uso do FGTS somou R$ 8,971 bilhões, de acordo com integrantes do Executivo. Mais de 370 mil trabalhadores fizeram a opção. Como esse valor ficou acima do teto de R$ 6 bilhões estabelecidos pela Eletrobras, haverá um rateio entre os investidores, informa o jornal O Globo.

Pelo rateio fechado pelo governo, para cada R$ 1.000 reservado, o trabalhador poderá usar R$ 668 para aquisição das ações da Eletrobras. Com o rateio, os valores depositados em excesso serão devolvidos ao FGTS sem qualquer remuneração. O processo de capitalização da estatal foi finalizado ontem (09/06). O preço por ação foi fixado em R$ 42. O pontapé inicial da empresa privatizada será a negociação das ações a partir de segunda-feira na B3.

Governo espera arrecadar quase R$ 400 bilhões com projeto que antecipa receita do pré-sal

O jornal O Estado de S. Paulo informa que o presidente Jair Bolsonaro enviou ao Congresso projeto para vender a parte do petróleo extraído das áreas de exploração do pré-sal feitas por meio dos contratos de partilha. Trata-se de uma arrecadação estimada pelo governo em R$ 398 bilhões (em valores atualizados), de acordo com a exposição de motivos encaminhada junto com o projeto para subsidiar os parlamentares.

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A reportagem explica que hoje, esses contratos são comercializados com a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA). O Ministério da Economia aproveitou o projeto para desobrigar o governo a destinar a receita da venda do óleo que vai para o Fundo Social do Pré-Sal, para gastos nas áreas de educação (75%) e saúde (25%). Ainda de acordo com a reportagem, a desvinculação é polêmica porque a destinação dos recursos será feita no processo orçamentário, e essas áreas podem acabar não recebendo o mesmo valor que teriam com a vinculação das receitas.

O fundo foi criado em 2010, durante o governo do ex-presidente Lula, com a justificativa de que o dinheiro do pré-sal não se perdesse e tivesse como destino o financiamento, sobretudo, de investimento da educação das gerações futuras. A ideia na época era que os recursos não evaporassem em gastos de custeio da máquina, menos prioritários.

Compagas contrata novos supridores, mas corte da Bolívia atrasa planos

A Compagas, distribuidora paranaense de gás canalizado, assinou contratos com dois novos fornecedores — Gas Bridge e Tradener — para um projeto-piloto que visa buscar alternativas à Petrobras. A redução do envio de gás pela Bolívia ao Brasil, a partir de maio, no entanto, deve adiar os planos, ressalta reportagem do portal EPBR.

A empresa do Paraná fechou contratos, em maio, com as comercializadoras, para importação de gás boliviano na modalidade interruptível — que prevê a interrupção ou reativação dos envios diante da disponibilidade de molécula por parte dos supridores. Os contratos preveem a entrega de até 10 mil m³/dia, por um prazo de 10 dias.

No curto prazo, a Compagas não tem expectativa de recebimento do gás, dada a confirmação da redução do envio do gás boliviano. No entanto, em conjunto com a Tradener e com a Gas Bridge, a concessionária está buscando janelas de oportunidade para receber o gás contratado.

Omega fecha contrato de 11 anos com grupo Josapar para fornecimento de energia

A Omega Energia fechou contrato com o grupo Josapar para fornecimento de energia elétrica, com duração de 11 anos. O contrato prevê desenvolvimento de soluções customizadas, inovadoras, tecnológicas e que agregam valor aos clientes.

O diretor industrial da Josapar, Rogerio Campos Hallal, disse que o grupo sempre esteve aberto a mudanças e alinhado com as novas tecnologias. “Modificar as fontes de energia permitem que a descarbonização aconteça em toda a nossa cadeia produtiva, além de gerar benefícios para a sociedade como um todo”, afirmou. (Canal Energia)

PANORAMA DA MÍDIA

O conselho de ministros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) adotou formalmente nesta sexta-feira (10/06) o “roadmap”, itinerário com os termos, condições e processo de acesso do Brasil na entidade, segundo apuração do Valor Econômico.

A reportagem explica que, com isso, a mecânica das negociações tem um ponto de partida de pelo menos dois anos. Considerando outros processos de entrada na entidade, toda a negociação pode demorar de três a cinco anos. Na reunião desta sexta-feira, não houve objeção ao roadmap proposto para o Brasil. Diferentes comitês da OCDE vão avaliar as práticas e políticas do Brasil em temas que vão de confiança nas instituições a desmatamento.