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CEO da Engie diz que Eletrobras privatizada estimula investimentos e competição no setor de energia – Edição da Manhã

Em entrevista ao jornal O Globo, o principal executivo da empresa francesa Engie no Brail, Maurício Bähr, avalia que a Eletrobras privatizada, sem controlador definido, deve fomentar um ambiente de mais investimentos no setor, com foco em fontes renováveis de energia. Espaço para crescer e para competir no Brasil não falta, diz ele.

Segundo ele, o consumo de uma família americana é equivalente a dez vezes o de uma brasileira. A empresa está de olho na transição energética para uma economia de baixo carbono, que ganhou fôlego com a escalada do petróleo, na esteira do conflito entre Rússia e Ucrânia. No Brasil, há projetos de energia eólica no Nordeste e discussões de acordos para hidrogênio verde. O que falta, afirma, é rever a legislação para incentivar novas fontes.

Pré-sal eleva exportação, mas fracassa em reduzir dependência de importação de combustíveis

Reportagem publicada na edição deste domingo (12/06) pela Folha de S. Paulo destaca que o crescimento da produção do pré-sal colocou o Brasil entre os grandes exportadores de petróleo do mundo, encheu cofres de estados e municípios, mas não garantiu a redução da dependência de combustíveis importados, que poderia segurar os preços num cenário de crise como o atual.

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Entre 2010, quando o primeiro poço entrou em operação, no Espírito Santo, e 2021, a produção nacional de petróleo e gás saltou 53% e a arrecadação com royalties e participações especiais quase dobrou até bater o recorde de R$ 78,4 bilhões em 2021.

Com grandes reservas ainda a entrarem em operação, a tendência deve se manter pelos próximos anos, segundo especialistas no setor ouvidos pela reportagem. Até 2026, destaca a consultoria Bip, projetos do pré-sal operados pela Petrobras devem receber mais oito plataformas de produção.

O grande desafio do país é como refletir essa bonança no setor de refino, hoje deficitário na produção de gasolina e diesel, o que leva a Petrobras a defender uma política de preços baseada no conceito da paridade de importação, que simula quanto custaria para trazer os combustíveis do exterior.

PANORAMA DA MÍDIA

A Folha de S. Paulo traz como principal destaque da edição de hoje (12/06) uma análise do perfil dos eleitores a poucos meses do pleito de outubro. De acordo com a reportagem, a dianteira das intenções de voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em grupos da base da pirâmide social e a expressiva rejeição ao presidente Jair Bolsonaro (PL) nesses segmentos menos privilegiados sinalizam fenômenos para além da corrida ao Planalto deste ano.

Ao mesmo tempo, a vantagem de Lula em setores como mulheres, negros, pobres e moradores do Nordeste, em contraste com a predileção por Bolsonaro em estratos como homens, brancos, ricos e empresários, acentua a crescente divisão do eleitorado nos pleitos nacionais.

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Reportagem do jornal O Globo mostra que, com o fim das restrições sanitárias impostas pela pandemia de covid-19, o setor de eventos vive, em 2022, dois anos em um. O segundo semestre promete ser frenético nos negócios que viabilizam desde festas de casamento e aniversários aos grandes congressos e feiras corporativas, mas faltam espaço, mão de obra e fornecedores.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que as universidades federais têm um déficit de pelo menos 11 mil professores e servidores técnico-administrativos. São vagas para atender à demanda de graduações criadas na última década, como de Medicina, ou à expansão de cursos já existentes, mas os cargos não foram autorizados pelo governo federal. De acordo com a reportagem, com as lacunas, as instituições suspendem aulas, convocam docentes voluntários, deslocam professores de um câmpus a outro e relatam dificuldades para usar laboratórios.

A informação sobre o déficit de cargos consta de nota técnica do Ministério da Educação (MEC) enviada no fim de maio à pasta da Economia. No documento, o MEC calcula que, dos 8.373 cargos de docentes prometidos às universidades, só 4.644 foram de fato autorizados (déficit de 3.729). Em relação aos técnicos – responsáveis por laboratórios e bibliotecas, por exemplo –, o problema é ainda maior: 7.273 cargos. No total, a rede federal tem 95 mil professores e 102 mil técnicos.