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Eletrobras segue mau humor do mercado e tomba em estreia de novas ações – Edição da Tarde

O Valor Investe informa que as ações ordinárias (ON, com direito a voto em assembleia de acionistas) da Eletrobras operavam em forte queda de 1,18%, às 13h26, para R$ 39,23, em reação à privatização da estatal de energia elétrica.

Os papéis preferenciais (PN, sem direito a voto em assembleia de acionistas), por sua vez, recuavam 0,43% (R$ 39,27) no mesmo horário. O movimento negativo nesta segunda-feira (13/06) repete o cenário da sexta-feira (10/06), quando as ações da Eletrobras fecharam o pregão com tombo de 4,88%, no caso das ordinárias, e de 6,75%, nas preferenciais.

O preço por ação ficou em R$ 42 e a oferta como um todo deve movimentar R$ 33,69 bilhões, caso seja confirmada a venda do lote extra de papéis, que deve acontecer nos próximos dias. A liquidação da operação está prevista para acontecer amanhã, terça-feira (14/06). É nesse dia que o dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) investido pelos brasileiros deve aparecer na conta do banco ou da corretora.

No longo caminho para a privatização, Eletrobras ganha R$ 50 bilhões

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Quando os investidores souberam que Wilson Ferreira Junior aceitara assumir a Eletrobras, em junho de 2016, para reestruturar a holding do setor elétrico, as ações da estatal deram um salto. Na época, a ordinária (ON) valia cerca de R$ 10 e a preferencial (PNB), R$ 15.

Na quinta-feira (09/06), quando terminou a ronda com investidores para oferta pública de ações, que reduziu a menos de 50% a participação do Estado, o preço acertado foi de R$ 42. Nesses exatos seis anos de reforma, com muitos percalços, o valor de mercado da empresa aumentou cerca de R$ 50 bilhões movido pela expectativa da transformação do maior grupo de geração e transmissão da América Latina numa empresa privada, mesmo que com uma ainda relevante participação estatal. Esse é o tema de reportagem do Valor Econômico.

Oito das dez cidades que mais emitem gases de efeito estufa no Brasil são da Amazônia

A agropecuária é a principal causa das emissões dos gases de efeito estufa em 67% dos municípios brasileiros, com destaque para a criação de gado de corte, segundo balanço do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG).

Já o desmatamento, embora seja a principal fonte de contribuição para a crise climática pelo Brasil, é a maior causa da poluição atmosférica em 18% das cidades. No geral, dos dez municípios com mais emissões no Brasil, oito estão na Amazônia, principalmente por causa do desmate. Altamira e São Felix do Xingu, no Pará, lideram a lista, seguidos por Porto Velho (RO) e Lábrea (AM).

São Paulo e Rio de Janeiro são os únicos estados de fora da Amazônia entre os campeões de emissões, na quinta e oitava posições, respectivamente. No caso das capitais, as causas estão nos transportes. (O Estado de S. Paulo)

CNI: licenciamento deverá considerar planejamento territorial

O futuro governo que vai sair das urnas em 2022 deverá fortalecer a gestão territorial, a partir de instrumentos de planejamento e de integração de políticas públicas, para aprimorar o processo de licenciamento ambiental. Será necessário também melhorar as relações entre as instituições, integrar as informações dos órgãos licenciadores em um banco de dados e avaliar os impactos de forma concentrada.

Estas são algumas das sugestões feitas pela Confederação Nacional da Indústria, no documento que trata do licenciamento ambiental. O texto também propõe fortalecer as equipes dos órgãos de licenciamento, definir os tipos de empreendimentos e atividades que não dependam de renovação de licença e mudar o modelo conceitual da política ambiental, com ênfase em estímulos e incentivos. (Canal Energia)

Omega Energia fecha acordo comercial com a M. Dias Branco para geração eólica

A Omega Energia assinou acordo comercial com a M. Dias Branco, onde a empresa terá participação nos parques eólicos Delta 7 e 8, situados no Maranhão, com volume contratado de 18 MWm. O fechamento da transação ainda está sujeito a determinadas condições precedentes usuais, incluindo, dentre outras, a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A parceria terá duração de até 15 anos e prevê a redução de aproximadamente 300 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. O cálculo é realizado com base no fator de Emissão Médio do Sistema Interligado Nacional de 2021 e da expectativa de consumo. (Canal Energia)

PANORAMA DA MÍDIA

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta segunda-feira (13/06) que vê indícios de que o indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Philips, que estão desaparecidos na Amazônia, tenham sido submetidos “a alguma maldade”. Eles estão desaparecidos desde o último dia 5. “Os indícios levam a crer que fizeram alguma maldade com eles, porque já foram encontrados boiando no rio vísceras humanas que já estão em Brasília para fazer DNA.” (Folha de S. Paulo)